CONTAGEM REGRESSIVA PRA 2006
Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 2005,
estando a poucas horas de pipocar os fogos
de artifício, aqui presa no ofício de escrever,
lembrei do tempo - esse regulador de anos
que vai se dilatando, lembrei da música - o
som que embala a poesia da existência...
Feliz 2006!!! Beijocas cariocas da Rosi Luna
--------------------------------------------------------------
O tempo
Se dilata como um fio
Cordão, elástico, caminho,
Estrada que nos transporta
A gente
Segue o tempo e ninguém nota
Seus caminhos, suas rotas
Por onde o tempo seguiu
Depois
Quer viver tudo que viu
Vai bater na mesma porta
De onde um dia saiu
Depois
Quer viver tudo que viu
Vai bater na mesma porta
De onde um dia saiu
[SAMBA DO TEMPO - Alceu Valença]
sábado, dezembro 31, 2005
sexta-feira, dezembro 30, 2005
LUNONGA RIPONGA
Senhores Indianos segurem as saias, batas e
camisetinhas, estou apaixonada por tudo.
Pronto uma amarelinha, uma rosa, uma branca
e uma cereja todas com brilho of course.
E agora José como segurar o bolso com
essa moda tão romântica.... Se vc ver
a saia com babadinhos que comprei
mais linda só mesmo a sinházinha.
Saca só a Lunonga Riponga... estou
a maior araponga!!!!
Senhores Indianos segurem as saias, batas e
camisetinhas, estou apaixonada por tudo.
Pronto uma amarelinha, uma rosa, uma branca
e uma cereja todas com brilho of course.
E agora José como segurar o bolso com
essa moda tão romântica.... Se vc ver
a saia com babadinhos que comprei
mais linda só mesmo a sinházinha.
Saca só a Lunonga Riponga... estou
a maior araponga!!!!
quinta-feira, dezembro 29, 2005
MACHADO NA CABEÇA
Li no Jornal do Brasil hoje(Caderno B6)
uma dica de livro. Vê se dá pra advinhar?
Epilético, pobre, gago, mulato, marginalizado,
ele fundou a prosa brasileira.
É isso - uma machadada na literatura,
Machado veio cortar a Literatura
como divisor de águas. Já houve uma
época que achei o Sr. Machado um
chato mas depois que li, comecei
a abrir a cabeça e ver que chata era
eu por ter uma cabeça pequena
pra não entender. Então de chato ele
passou a ser exacto assim com c... como
diria os patricios portugueses. O nome do
livro "Machado de Assis - Um gênio Brasileiro"
Daniel Piza, acaba de ser lançado pela
Imprensa Oficial do Estado. Assim que der
vou comprar e devorar.. letrinha por letrinha.
Ainda "in Rio" estou saindo muito e micrando
pouco "se la vie" como resistir aos encantos
dessa cidade.... lá vou eu... depois volto...
fica ai paradinho na tela me esperando....
Li no Jornal do Brasil hoje(Caderno B6)
uma dica de livro. Vê se dá pra advinhar?
Epilético, pobre, gago, mulato, marginalizado,
ele fundou a prosa brasileira.
É isso - uma machadada na literatura,
Machado veio cortar a Literatura
como divisor de águas. Já houve uma
época que achei o Sr. Machado um
chato mas depois que li, comecei
a abrir a cabeça e ver que chata era
eu por ter uma cabeça pequena
pra não entender. Então de chato ele
passou a ser exacto assim com c... como
diria os patricios portugueses. O nome do
livro "Machado de Assis - Um gênio Brasileiro"
Daniel Piza, acaba de ser lançado pela
Imprensa Oficial do Estado. Assim que der
vou comprar e devorar.. letrinha por letrinha.
Ainda "in Rio" estou saindo muito e micrando
pouco "se la vie" como resistir aos encantos
dessa cidade.... lá vou eu... depois volto...
fica ai paradinho na tela me esperando....
segunda-feira, dezembro 26, 2005
TÁ ABERTA TEMPORADA DE COMPRAS
Pronto! fui lá numas lojinhas, o Rio tem uma
moda que devia se chamar arrasa quarteirão
digo arrasa carteirão, vc volta com a carteira
batendo sem dinheiro algum. Comprei
2 vestidinhos desses pra depois do banho
bem folgadinhos e soltos, uma blusa indiana
e uma camisolinha de borboleta.
Amanhã quero ir tomar café na Confeitaria
Colombo a tarde, isto é se não chover.
Pronto! fui lá numas lojinhas, o Rio tem uma
moda que devia se chamar arrasa quarteirão
digo arrasa carteirão, vc volta com a carteira
batendo sem dinheiro algum. Comprei
2 vestidinhos desses pra depois do banho
bem folgadinhos e soltos, uma blusa indiana
e uma camisolinha de borboleta.
Amanhã quero ir tomar café na Confeitaria
Colombo a tarde, isto é se não chover.
domingo, dezembro 25, 2005
LUNA IN RIO
A chegada ao Rio foi conturbada,
o carro quebrou em Taubauté a
temperatura subiu tanto que quase
fundiu o motor. O jeito foi apelar para
o seguro. Guarde esse nome "Porto
Seguro" o guincho chegou em 20 minutos
em seguida liberaram um carro de luxo
com motorista, ar condicionado e seguimos
viagem assim, o carro na frente o nosso
atrás na escolta. Vale salientar em pleno
dia 24 de dezembro, chegamos a tempo
da ceia de Natal. Dia after pós-papai
noel. Estou com uma mania de cor
goiaba, foi a cor que vesti no Natal,
essa coisa de ceia de Natal é incompatível
com a palavra regime.... fica pra o ano
que vem... acho que já estou magra de novo.
Bom estou com a revista Programa na mão
estudando o que vou fazer... já vi um
documentário " sô feia mas tô na moda" que
não perco e tem uma exposição do
Aldemir Martins no Centro Cultural dos
Correios que tá na minha lista... isso se
parar o dilúvio... São Pedro tem que dar
uma trégua, o Rio... tá uma água só!!!
A chegada ao Rio foi conturbada,
o carro quebrou em Taubauté a
temperatura subiu tanto que quase
fundiu o motor. O jeito foi apelar para
o seguro. Guarde esse nome "Porto
Seguro" o guincho chegou em 20 minutos
em seguida liberaram um carro de luxo
com motorista, ar condicionado e seguimos
viagem assim, o carro na frente o nosso
atrás na escolta. Vale salientar em pleno
dia 24 de dezembro, chegamos a tempo
da ceia de Natal. Dia after pós-papai
noel. Estou com uma mania de cor
goiaba, foi a cor que vesti no Natal,
essa coisa de ceia de Natal é incompatível
com a palavra regime.... fica pra o ano
que vem... acho que já estou magra de novo.
Bom estou com a revista Programa na mão
estudando o que vou fazer... já vi um
documentário " sô feia mas tô na moda" que
não perco e tem uma exposição do
Aldemir Martins no Centro Cultural dos
Correios que tá na minha lista... isso se
parar o dilúvio... São Pedro tem que dar
uma trégua, o Rio... tá uma água só!!!
quinta-feira, dezembro 22, 2005
sábado, dezembro 17, 2005
PORQUE HOJE É SÁBADO...
Deixo um poema e um emblema. Tenho
andado fora do blog, fora da linha, fora
do mundo da escrita. Peguei um trampo
fixo, desses que tem horário, trabalha-se
sábado, domingo e feriado. Mudando um
pouco o ditado "Hay que enriquecer pero
sen perder la ternura jamas". Logo o
emblema é... corra que sua consciência
vem aí... tô tentando me achar... se souber
onde estacionei minha cabeça me avise,
quem sabe em 2006 eu me acho!!!
Amor no retrovisor - Luna em 17.12.2005
Amor, minha flor, é teu esse fulgor?
Estado de torpor olhando no retrovisor
Não deixa nosso amor virar isopor
Vem macio, meu mel de abelha
Brincar de cobertor de orelha
Vamos fazer o que der na telha
Amor, minha joaninha, conta minhas bolinhas
Te amo tanto que meus olhos parecem janelinhas
Não deixa nosso amor virar estrelinha
Deixo um poema e um emblema. Tenho
andado fora do blog, fora da linha, fora
do mundo da escrita. Peguei um trampo
fixo, desses que tem horário, trabalha-se
sábado, domingo e feriado. Mudando um
pouco o ditado "Hay que enriquecer pero
sen perder la ternura jamas". Logo o
emblema é... corra que sua consciência
vem aí... tô tentando me achar... se souber
onde estacionei minha cabeça me avise,
quem sabe em 2006 eu me acho!!!
Amor no retrovisor - Luna em 17.12.2005
Amor, minha flor, é teu esse fulgor?
Estado de torpor olhando no retrovisor
Não deixa nosso amor virar isopor
Vem macio, meu mel de abelha
Brincar de cobertor de orelha
Vamos fazer o que der na telha
Amor, minha joaninha, conta minhas bolinhas
Te amo tanto que meus olhos parecem janelinhas
Não deixa nosso amor virar estrelinha
segunda-feira, dezembro 12, 2005
sexta-feira, dezembro 09, 2005
CATITA
*** pepito me mandou e o achei tão catito,
será que sou eu... cheia de graça?
"Quando ela passa, franzina e cheia de graça,
Há sempre um ar de chalaça, no seu olhar feiticeiro,
Lá vai catita, cada dia mais bonita,
E o seu vestido, de chita, tem sempre
um ar domingueiro".
[A Rosinha dos Limões - Artur Ribeiro]
*** pepito me mandou e o achei tão catito,
será que sou eu... cheia de graça?
"Quando ela passa, franzina e cheia de graça,
Há sempre um ar de chalaça, no seu olhar feiticeiro,
Lá vai catita, cada dia mais bonita,
E o seu vestido, de chita, tem sempre
um ar domingueiro".
[A Rosinha dos Limões - Artur Ribeiro]
segunda-feira, dezembro 05, 2005
sábado, dezembro 03, 2005
quarta-feira, novembro 30, 2005
É FERNANDO
É PESSOA
É NATAL
Natal… Na província neva.
Nos lares aconchegados,
um sentimento conserva
os sentimentos passados.
Coração oposto ao mundo
Como a família é verdade!
Meu pensamento é profundo,
Estou só e sonho saudade.
E como é branca de graça
A paisagem que não sei,
Vista de trás da vidraça
Do lar que nunca terei.
É PESSOA
É NATAL
Natal… Na província neva.
Nos lares aconchegados,
um sentimento conserva
os sentimentos passados.
Coração oposto ao mundo
Como a família é verdade!
Meu pensamento é profundo,
Estou só e sonho saudade.
E como é branca de graça
A paisagem que não sei,
Vista de trás da vidraça
Do lar que nunca terei.
quinta-feira, novembro 24, 2005
Luna na Ilha
Não é a Ilha de Caras
é a Ilha de Tatuoca em Pernambuco
Dia 25 de novembro (sexta) as 19:30h.
No canal STV da Directv ou Sky
Oi cara pálida não perde, vai no amigo
vai no tio, serve até no vizinho chato,
vai na tv de supermercado, mas me assiste
Luna de cara na TV como repórter, é meu
dia de "AJORNALISTA QUE VIROU SUCO"
suco de pitanga, of course!!! Olha meu
cabelo tá um horror, maresia, jangada,
não pense que é uma propaganda do Assolan
mas o que vale é ver o conteúdo... O produtor
me ligou e disse que o programa tava
DU CARALHO, com o perdão do palavrão!
CANAL STV - Rede SESC SENAC DE TELEVISÃO
Programa TV POVOS DO MAR!!!
Território Nacional (sinal aberto – Satélite Brasilsat 3, antena parabólica,
TV por Assinatura Via Satélite e Via Cabo – DirecTV, TCSAT, SKY, NET
Horário de exibição: Sexta-Feira, 19h30
Horários alternativos (reprises):
Sab – 12h
Dom - 4h
Seg – 12h
Ter – 4h
Qua – 5h30
Qui – 14h30
sexta-feira, novembro 18, 2005
URUCUBACA

contra mal-olhado: perfuminho e fitinha do bonfim
vai bem obrigado, veio a pé ou veio de trem?
"URUCUBACA. Ou cafife, ou caiporismo, ou azar,
ou sorte mesquinha, ou sorte torcida, ou má sorte,
significa, como o próprio nome está dizendo, a falta
de sorte no que a pessoa faz. A palavra urucubaca vem
de urubu – ave de mau agouro e cumbaca, um peixe
azarento que, se pescado estraga o dia do pescador.
Para a pessoa se livrar da urucubaca, nada como dar
uma pancada em qualquer móvel de madeira
com as costas dos dedos da mão direita."
URUCUBACA
Luna 15h. em 18.11.2005
urucubaca urubuzaca
sai pra lá urubu babaca
pé-de-coelho na casaca
trevo-de-quatro folhas na sacada
urucubaca urucum com garapa
gato preto debaixo da escada
fita do bonfim protege minha estrada
sapo da sorte sorrindo pra morte
urucubaca urubu fugiu com o tatu
santinhos da carteira presos na algibeira
bate tres vezes na madeira toc toc toc
bruxa faz poção urubuxazante perfumante
mal agouro deixa meu tesouro: vida
eco da existência: ida ida ida
indo não sei para onde e procurando não sei quem...
correndo para não perder o trem
a bomba relógio tic tac
o coração bum bac
a veia bombeia
a vida bobeia
contra mal-olhado: perfuminho e fitinha do bonfim
vai bem obrigado, veio a pé ou veio de trem?
"URUCUBACA. Ou cafife, ou caiporismo, ou azar,
ou sorte mesquinha, ou sorte torcida, ou má sorte,
significa, como o próprio nome está dizendo, a falta
de sorte no que a pessoa faz. A palavra urucubaca vem
de urubu – ave de mau agouro e cumbaca, um peixe
azarento que, se pescado estraga o dia do pescador.
Para a pessoa se livrar da urucubaca, nada como dar
uma pancada em qualquer móvel de madeira
com as costas dos dedos da mão direita."
URUCUBACA
Luna 15h. em 18.11.2005
urucubaca urubuzaca
sai pra lá urubu babaca
pé-de-coelho na casaca
trevo-de-quatro folhas na sacada
urucubaca urucum com garapa
gato preto debaixo da escada
fita do bonfim protege minha estrada
sapo da sorte sorrindo pra morte
urucubaca urubu fugiu com o tatu
santinhos da carteira presos na algibeira
bate tres vezes na madeira toc toc toc
bruxa faz poção urubuxazante perfumante
mal agouro deixa meu tesouro: vida
eco da existência: ida ida ida
indo não sei para onde e procurando não sei quem...
correndo para não perder o trem
a bomba relógio tic tac
o coração bum bac
a veia bombeia
a vida bobeia
quinta-feira, novembro 17, 2005
XONADA POR POETAX
Tava andando pelos areais de lua
e tropecei nesse poemax
-----------------------------------------------------------------------------
O mexicano Octavio Paz, em Corpo à vista,
é capaz de reinventar liricamente a
concretude física de sua amada, valendo-se
de metáforas ousadas:
E as sombras se abriram outra vez e
mostraram um corpo:
teu cabelo, outono espesso, queda de
água solar,
tua boca e a branca disciplina dos
dentes canibais, prisioneiros em chamas,
tua pele de pão apenas dourado
e teus olhos de açúcar queimado,
lugares onde o tempo não transcorre,
vales que só os meus lábios conhecem,
desfiladeiro da lua que ascende a tua
garganta por entre os seios,
cascata petrificada na nuca,
alta planície de teu ventre,
praia sem fim das tuas costas.
Teus olhos são os olhos fixos do tigre
e um minuto depois são os olhos úmidos
do cão.
Sempre há abelhas em teus cabelos.
Tua espádua flui tranqüila debaixo de
meus olhos
como a espádua do rio à luz do incêndio.
Águas adormecidas golpeiam dia e noite
a tua cintura de argila
e em tuas costas, imensas como
os areais da lua,
o vento sopra por minha boca e seu largo queixume
cobre com duas asas cinzas
a noite dos corpos.
As unhas de teus pés estão feitas de cristais de verão.
(...)
Pátria de sangue
única terra que conheço e me conhece
única pátria em que creio
única porta ao infinito.
segunda-feira, novembro 14, 2005
AMULETO CUBANO

OSAÍN
Dueño de la
naturaleza,
únion de
parejas,
estimula la
sensibilid sexual.
tá com cara de africana?
o meu amigo rafael que é missionário em luanda
mandou esse pano com estampa tribal de presente,
fiquei na dúvida se fazia uma toalha de mesa ou um
vestido tipico? agora tô me achando a própria
afro só falta as trancinhas...
( tirei a foto hoje de tarde)
OSAÍN
Dueño de la
naturaleza,
únion de
parejas,
estimula la
sensibilid sexual.
tá com cara de africana?
o meu amigo rafael que é missionário em luanda
mandou esse pano com estampa tribal de presente,
fiquei na dúvida se fazia uma toalha de mesa ou um
vestido tipico? agora tô me achando a própria
afro só falta as trancinhas...
( tirei a foto hoje de tarde)
quarta-feira, novembro 09, 2005
domingo, outubro 16, 2005
FLOR DO NORDESTE
Atenção blogonautas essa florzinha aqui
vai viajar no próximo fim-de-semana e
só volta dia 07 de novembro. Se esse blog
parar é que estou no Nordeste...
PREGO
cabeça pra baixo
onde me encaixo
macho
fêmea
prego sem cabeça
dedal
fura com um punhal
coloca no pedestal
amor de sereia
anda na areia
macho
fêmea
mula sem cabeça
foge cipreste
me agarra agreste
flor do nordeste
[Rosi Luna -28.09.2001]
Atenção blogonautas essa florzinha aqui
vai viajar no próximo fim-de-semana e
só volta dia 07 de novembro. Se esse blog
parar é que estou no Nordeste...
PREGO
cabeça pra baixo
onde me encaixo
macho
fêmea
prego sem cabeça
dedal
fura com um punhal
coloca no pedestal
amor de sereia
anda na areia
macho
fêmea
mula sem cabeça
foge cipreste
me agarra agreste
flor do nordeste
[Rosi Luna -28.09.2001]
sábado, outubro 15, 2005
CORPETE

Esse é o corpete verde com bordados em folhas na cintura
que fui buscar na bordadeira hoje, amo essa coisa artesanal
de bordado e frufrus... depois eu mostro a bolsinha cheia
de florzinhas que é linda e romântica. É a roupa que vou no
casamento do meu primo no Recife. Agora se não me chamar
de "Uma linda mulher" com esse tomara que caia... já... viu...
Viajo no próximo fim-de-semana e volto dia 07 de novembro...
***escrevi em 04 de junho de 2002
bom é que escrevo e depois esqueço tudo...
fala a palavra corpete só foi o que lembrei...
a dança das palavras
[by luna]
me dá a honra? contra-dança
eu princesa, vela acesa
você conde, se esconde
me dá tua mão? dedo pagão
eu vestido de baile, corpo em talhe
você roupa de oficial, caixa toráxica
me dá seus beijos? lampejos
eu corpete de seda, pernas brancas
você ceroula, protuberância clara
me dá uma noite de amor? vigor
eu rastro de lua, te envolvendo
você outro planeta, teus mistérios
me dá uma valsa de palavras? sem travas
eu figura de linguagem, te amando exagerada
você verbo no futuro pretérito, te amaria
Esse é o corpete verde com bordados em folhas na cintura
que fui buscar na bordadeira hoje, amo essa coisa artesanal
de bordado e frufrus... depois eu mostro a bolsinha cheia
de florzinhas que é linda e romântica. É a roupa que vou no
casamento do meu primo no Recife. Agora se não me chamar
de "Uma linda mulher" com esse tomara que caia... já... viu...
Viajo no próximo fim-de-semana e volto dia 07 de novembro...
***escrevi em 04 de junho de 2002
bom é que escrevo e depois esqueço tudo...
fala a palavra corpete só foi o que lembrei...
a dança das palavras
[by luna]
me dá a honra? contra-dança
eu princesa, vela acesa
você conde, se esconde
me dá tua mão? dedo pagão
eu vestido de baile, corpo em talhe
você roupa de oficial, caixa toráxica
me dá seus beijos? lampejos
eu corpete de seda, pernas brancas
você ceroula, protuberância clara
me dá uma noite de amor? vigor
eu rastro de lua, te envolvendo
você outro planeta, teus mistérios
me dá uma valsa de palavras? sem travas
eu figura de linguagem, te amando exagerada
você verbo no futuro pretérito, te amaria
quarta-feira, outubro 12, 2005
DIA DA CRIANÇA

essa foto foi tirada em abril de 66
E se o carnaval cair em abril
E se eu convidá-la para dançar
E se ela ficar assim, assim
E se eu lhe entregar meu coração
Chico Buarque
Perninha-da-Bailarina - Luna
Quando eu tinha seis anos
Ganhei uma fantasia perninha-da-bailarina
Que alegria de coração eu tinha
Porque a menina só queria estar rodopiando no salão!
Dançava ela na sala
Pra os lugares mais bonitos, mais perfumadinhos,
Ela não se importava:
Queria era estar rodopiando no salão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...
- A minha perninha-da-bailarina foi a minha primeira namorada.
Porquinho-da-Índia - Manuel Bandeira
Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de coração eu tinha
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele pra sala
Pra os lugares mais bonitos, mais limpinhos,
Ele não se importava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...
- O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namorada.
essa foto foi tirada em abril de 66
E se o carnaval cair em abril
E se eu convidá-la para dançar
E se ela ficar assim, assim
E se eu lhe entregar meu coração
Chico Buarque
Perninha-da-Bailarina - Luna
Quando eu tinha seis anos
Ganhei uma fantasia perninha-da-bailarina
Que alegria de coração eu tinha
Porque a menina só queria estar rodopiando no salão!
Dançava ela na sala
Pra os lugares mais bonitos, mais perfumadinhos,
Ela não se importava:
Queria era estar rodopiando no salão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...
- A minha perninha-da-bailarina foi a minha primeira namorada.
Porquinho-da-Índia - Manuel Bandeira
Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de coração eu tinha
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele pra sala
Pra os lugares mais bonitos, mais limpinhos,
Ele não se importava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...
- O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namorada.
terça-feira, outubro 11, 2005
segunda-feira, outubro 10, 2005
sábado, outubro 08, 2005
segunda-feira, outubro 03, 2005
Amo Drummond em reta, em curva
e em palavras...
O arabesco em forma de mulher
balança folhas tenras no alvo
da pele.
Transverte coxas em ritmos,
joelhos em tulipas. E dança
repousando. Agora se inclina
em túrgidas, promitentes colinas.
Todo se deita: é uma terra
semeada de minérios redondos,
braceletes, anéis multiplicados,
bandolins de doces nádegas cantantes.
Onde finda o movimento, nasce
espontânea a parábola,
e um círculo, um seio, uma enseada
fazem fluir, ininterruptamente,
a modulação da linha.
De cinco, dez sentidos, infla-se
o arabesco, maçã
polida no orvalho
de corpos a enlaçar-se e desatar-se
em curva curva curva bem-amada,
e o que o corpo inventa é coisa alada.
[CORPORAL - Drummond]
e em palavras...
O arabesco em forma de mulher
balança folhas tenras no alvo
da pele.
Transverte coxas em ritmos,
joelhos em tulipas. E dança
repousando. Agora se inclina
em túrgidas, promitentes colinas.
Todo se deita: é uma terra
semeada de minérios redondos,
braceletes, anéis multiplicados,
bandolins de doces nádegas cantantes.
Onde finda o movimento, nasce
espontânea a parábola,
e um círculo, um seio, uma enseada
fazem fluir, ininterruptamente,
a modulação da linha.
De cinco, dez sentidos, infla-se
o arabesco, maçã
polida no orvalho
de corpos a enlaçar-se e desatar-se
em curva curva curva bem-amada,
e o que o corpo inventa é coisa alada.
[CORPORAL - Drummond]
sábado, outubro 01, 2005
segunda-feira, setembro 26, 2005
PRÉ-ESTRÉIA

Amanhã dia 27 de setembro vou pra São Paulo
assistir "Documentário sobre o jornalista
Vladimir Herzog, assassinado na prisão militar
em outubro de 1975" quem assina a produção
é Ariane Porto da TAO Produções de Campinas,
que é a produtora que trabalho. Nem vou usar
muita maquiagem nos olhos porque sei que vou
chorar até, não seguro a onda de documentário...
Amanhã dia 27 de setembro vou pra São Paulo
assistir "Documentário sobre o jornalista
Vladimir Herzog, assassinado na prisão militar
em outubro de 1975" quem assina a produção
é Ariane Porto da TAO Produções de Campinas,
que é a produtora que trabalho. Nem vou usar
muita maquiagem nos olhos porque sei que vou
chorar até, não seguro a onda de documentário...
domingo, setembro 25, 2005
sábado, setembro 17, 2005
OVO EM CAMPINAS

O último a chegar vai tomar 2 gemadas... risos
É HOJE!! Espero vcs no Teatro!!
Vou com uma frente única com brilhos e
com essas unhas vermelhas da foto...
OVO baseado em conto de Clarice Lispector
Dia: 17 de setembro às 20h.
Local: Teatro TAO Campinas
Rua: Conselheiro Antonio Prado, 529
Vila Nova - Campinas - SP
( referência: na Avenida Imperatriz Leopoldina
virar na segunda rua após o supermencado Vem-Ká)
O último a chegar vai tomar 2 gemadas... risos
É HOJE!! Espero vcs no Teatro!!
Vou com uma frente única com brilhos e
com essas unhas vermelhas da foto...
OVO baseado em conto de Clarice Lispector
Dia: 17 de setembro às 20h.
Local: Teatro TAO Campinas
Rua: Conselheiro Antonio Prado, 529
Vila Nova - Campinas - SP
( referência: na Avenida Imperatriz Leopoldina
virar na segunda rua após o supermencado Vem-Ká)
quarta-feira, setembro 14, 2005
GENTE.... VAMOS FRITAR ESSE OVO JUNTOS?
OVO EM CAMPINAS - PEÇA TEATRAL

OvO - Metáfora do Sacrifício Feminino
De Clarice Lispector
Direção/Concepção de Marta Baião
Produção em Campinas: Rosi Luna
Com Robson Moreira e participações especiais:
Elaine Militão, Neuza Brito, Zetti Dias,
Savana Meirelles
Dia: 17 de setembro às 20h.
Local: Teatro TAO Campinas
Rua: Conselheiro Antonio Prado, 529
Vila Nova - Campinas - SP
( referência: na Avenida Imperatriz Leopoldina
virar na segunda rua após o supermencado Vem-Ká)
Contatos e reservas: TAO CAMPINAS
fone: (19) 3241-7217
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
OVO EM CAMPINAS - PEÇA TEATRAL
OvO - Metáfora do Sacrifício Feminino
De Clarice Lispector
Direção/Concepção de Marta Baião
Produção em Campinas: Rosi Luna
Com Robson Moreira e participações especiais:
Elaine Militão, Neuza Brito, Zetti Dias,
Savana Meirelles
Dia: 17 de setembro às 20h.
Local: Teatro TAO Campinas
Rua: Conselheiro Antonio Prado, 529
Vila Nova - Campinas - SP
( referência: na Avenida Imperatriz Leopoldina
virar na segunda rua após o supermencado Vem-Ká)
Contatos e reservas: TAO CAMPINAS
fone: (19) 3241-7217
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
segunda-feira, setembro 12, 2005
MADRUGADA POÉTICA
*** meu método para dar sono e relaxar não é
contar carneirinhos e sim contar poemas.
Interlúdio
Cecília Meireles
As palavras estão muito ditas
e o mundo muito pensado.
Fico ao teu lado.
Não me digas que há futuro
nem passado.
Deixa o presente — claro muro
sem coisas escritas.
Deixa o presente. Não fales,
Não me expliques o presente,
pois é tudo demasiado.
Em águas de eternamente,
o cometa dos meus males
afunda, desarvorado.
Fico ao teu lado.
*** meu método para dar sono e relaxar não é
contar carneirinhos e sim contar poemas.
Interlúdio
Cecília Meireles
As palavras estão muito ditas
e o mundo muito pensado.
Fico ao teu lado.
Não me digas que há futuro
nem passado.
Deixa o presente — claro muro
sem coisas escritas.
Deixa o presente. Não fales,
Não me expliques o presente,
pois é tudo demasiado.
Em águas de eternamente,
o cometa dos meus males
afunda, desarvorado.
Fico ao teu lado.
sábado, setembro 10, 2005
O MICO DA JAPA GIRL
Fui almoçar num restaurante japonês
despedida da minha comadre que vai
pro México amanhã.
Tô lá lutando com os pauzinhos, eis
que uma alma boa japonesa, uma senhora
chega com uns pauzinhos presos com
elástico, deu um pra mim e um pro Filipe.
E o mico leão dourado vai bem? Bota mico
nisso, o fato é que sou totalmente
descoordenada pra comer com aqueles pauzinhos.
Ai que saudade do talher da minha vida,
da minha infância querida que os micos
não apareçam mais...
Só que essa japa girl aqui adora comer
rolinhos de arroz, aquele com manga
é uma delícia non! Arigatô!!! E o gato
não morreu reu reu Dona Chica ca ca do
berrô que o mico deu....
Fui almoçar num restaurante japonês
despedida da minha comadre que vai
pro México amanhã.
Tô lá lutando com os pauzinhos, eis
que uma alma boa japonesa, uma senhora
chega com uns pauzinhos presos com
elástico, deu um pra mim e um pro Filipe.
E o mico leão dourado vai bem? Bota mico
nisso, o fato é que sou totalmente
descoordenada pra comer com aqueles pauzinhos.
Ai que saudade do talher da minha vida,
da minha infância querida que os micos
não apareçam mais...
Só que essa japa girl aqui adora comer
rolinhos de arroz, aquele com manga
é uma delícia non! Arigatô!!! E o gato
não morreu reu reu Dona Chica ca ca do
berrô que o mico deu....
quarta-feira, setembro 07, 2005
segunda-feira, setembro 05, 2005
SE CASO ACAJU ME QUEIRAS
é madrugada, embriagada de rimas, sigo
cambaleante te amando como se o amor fosse
uma estrada que tenho que percorrer aos tombos.
em todos os homens, procuro um homem sem rosto,
um vago desgosto. mas foi em julho ou agosto
que me senti um oposto. só pra tua retina,
segui minha sina, acendi a lamparina. não
te vejo, nem um lampejo. carrego pedras no
coração, pesado fardo de emoção. com a saia
branca dou voltas em rodopios e fico a ver
navios. nada no cais do porto, nem vinho do
porto, nem âncora, nem cavalo-marinho.
cavalgo uma solidão de caminhão, o vento
sopra e entro no vagão. trem, diz que vem.
meu querido, me amarra nas tuas mãos. me
prende só por uma frase. não coloca crase,
deixa livre, sem pontuação. a música toca macia,
me sinto vazia. não tenho par e me fitas no ar.
calor de iris, manda fazer um arco-iris amanhã
a tarde. nunca é tarde, pega minhas chaves,
perdi em algum lugar, abre a porta. não se
importa que a letra tá torta. escreve, se atreve,
deixa esse gosto de amor caju travoso.
diga asneiras, solte a estribeira, me encontre
na curva do acaso e se caso acaju me queiras.
acaju serás e me amarás com intensidade e teremos
um acaju caso. deixo um cajubeiju.
Luna tomando suco de caju 2:00h (dia desses)
é madrugada, embriagada de rimas, sigo
cambaleante te amando como se o amor fosse
uma estrada que tenho que percorrer aos tombos.
em todos os homens, procuro um homem sem rosto,
um vago desgosto. mas foi em julho ou agosto
que me senti um oposto. só pra tua retina,
segui minha sina, acendi a lamparina. não
te vejo, nem um lampejo. carrego pedras no
coração, pesado fardo de emoção. com a saia
branca dou voltas em rodopios e fico a ver
navios. nada no cais do porto, nem vinho do
porto, nem âncora, nem cavalo-marinho.
cavalgo uma solidão de caminhão, o vento
sopra e entro no vagão. trem, diz que vem.
meu querido, me amarra nas tuas mãos. me
prende só por uma frase. não coloca crase,
deixa livre, sem pontuação. a música toca macia,
me sinto vazia. não tenho par e me fitas no ar.
calor de iris, manda fazer um arco-iris amanhã
a tarde. nunca é tarde, pega minhas chaves,
perdi em algum lugar, abre a porta. não se
importa que a letra tá torta. escreve, se atreve,
deixa esse gosto de amor caju travoso.
diga asneiras, solte a estribeira, me encontre
na curva do acaso e se caso acaju me queiras.
acaju serás e me amarás com intensidade e teremos
um acaju caso. deixo um cajubeiju.
Luna tomando suco de caju 2:00h (dia desses)
sábado, setembro 03, 2005
QUER SENTAR?

a poltrona de leitura, a almofada de cor
vibrante como a vida deve ser...
o livro eva luna, a cubana peituda, violetas,
livros de arte - gustav klimt e leni riefenstahl
- toda decoração feita de tear manual mineiro de
algodão e tapete de fibra natural(minha sala).
* o sofá tá com uma capa mas ele é lindo
de um verde que chama "fengi"
Ela se chamará Eva, para que tenha
vontade de viver.
- Qual o sobrenome?
- Nenhum. O sobrenome não é importante.
- As precisam de sobrenome. Só os cachorros
andam por aí, tendo um nome apenas.
- Seu pai era da tribo dos filhos da Lua.
Então, que seja Eva Luna.
[ Eva Luna - Isabel Allende]
a poltrona de leitura, a almofada de cor
vibrante como a vida deve ser...
o livro eva luna, a cubana peituda, violetas,
livros de arte - gustav klimt e leni riefenstahl
- toda decoração feita de tear manual mineiro de
algodão e tapete de fibra natural(minha sala).
* o sofá tá com uma capa mas ele é lindo
de um verde que chama "fengi"
Ela se chamará Eva, para que tenha
vontade de viver.
- Qual o sobrenome?
- Nenhum. O sobrenome não é importante.
- As precisam de sobrenome. Só os cachorros
andam por aí, tendo um nome apenas.
- Seu pai era da tribo dos filhos da Lua.
Então, que seja Eva Luna.
[ Eva Luna - Isabel Allende]
quinta-feira, setembro 01, 2005
FOTO 37

sou eu
Xiiiiii ficou desfocada, foto 37 queria o que?
Um filme só tem 36 poses, pensando bem sabe
que estou começando a gostar de foto assim...
Então cara pálida se você queria saber
como estou? Branca como um pastel e de
cabelos curtos e desgranhados. O bom é lavar
e balançar, nada de escova, meu cabelo tá
repicado. Olha esse óculos é Calvin Klein
tudo bem que tem uns 5 anos mas não cai de
moda, esse modelo clássico! A foto foi
tirada ontem a tarde antes de levar um
filme pra revelar, última foto...
sou eu
Xiiiiii ficou desfocada, foto 37 queria o que?
Um filme só tem 36 poses, pensando bem sabe
que estou começando a gostar de foto assim...
Então cara pálida se você queria saber
como estou? Branca como um pastel e de
cabelos curtos e desgranhados. O bom é lavar
e balançar, nada de escova, meu cabelo tá
repicado. Olha esse óculos é Calvin Klein
tudo bem que tem uns 5 anos mas não cai de
moda, esse modelo clássico! A foto foi
tirada ontem a tarde antes de levar um
filme pra revelar, última foto...
segunda-feira, agosto 29, 2005
KIT LANCHINHO

O carro quebrou na garagem hoje bem na hora
de buscar as crianças na escola, tudo seria
perfeitamente contornável se tivesse
uma folga de tempo. Não tinha nem como
acionar a mãe do outro menino que busco
e que faço rodízio. O jeito foi apelar
pra vizinha e que a filha já tinha estudado
na mesma escola e sabe que fica numa
auto-estrada dificil até pra pegar táxi.
O bacana mesmo foi o atendimento da seguradora
Porto Seguro, além de fazer a recarga da bateria
que não dava sinal de vida deixou de cortesia um
kit lanchinho! Vem uma barrinha de cereais,
4 balas, biscoito doce, salgado e um amendoim
salsa e cebola, só essa parte que não gostei
odeio cebola! Mas é uma boa forma de beneficiar
o cliente quando tem problemas com o carro...
Kit Lanchim... vou comer tudim
O carro quebrou na garagem hoje bem na hora
de buscar as crianças na escola, tudo seria
perfeitamente contornável se tivesse
uma folga de tempo. Não tinha nem como
acionar a mãe do outro menino que busco
e que faço rodízio. O jeito foi apelar
pra vizinha e que a filha já tinha estudado
na mesma escola e sabe que fica numa
auto-estrada dificil até pra pegar táxi.
O bacana mesmo foi o atendimento da seguradora
Porto Seguro, além de fazer a recarga da bateria
que não dava sinal de vida deixou de cortesia um
kit lanchinho! Vem uma barrinha de cereais,
4 balas, biscoito doce, salgado e um amendoim
salsa e cebola, só essa parte que não gostei
odeio cebola! Mas é uma boa forma de beneficiar
o cliente quando tem problemas com o carro...
Kit Lanchim... vou comer tudim
sexta-feira, agosto 26, 2005
RAINHA DO POST-IT

É hoje a tarde a entrega do prêmio da 3M
num shopping da cidade, fui vencedora
única da melhor frase, me aguardem vou virar
a rainha do post-it.
Já resolvi a roupicha, blusa floral azul
clara e calça vermelha capri cereja e
com sapatos vermelhos combinando.
O bacana disso tudo é saber que é
o quarto concurso de frases que ganho.
Me mate e eu não sei o que escrevi em
nenhum deles... sei que agradou.
Estou sériamente inclinada a querer
mudar de área do jornalismo pra publicidade.
Será que levo jeito?
É hoje a tarde a entrega do prêmio da 3M
num shopping da cidade, fui vencedora
única da melhor frase, me aguardem vou virar
a rainha do post-it.
Já resolvi a roupicha, blusa floral azul
clara e calça vermelha capri cereja e
com sapatos vermelhos combinando.
O bacana disso tudo é saber que é
o quarto concurso de frases que ganho.
Me mate e eu não sei o que escrevi em
nenhum deles... sei que agradou.
Estou sériamente inclinada a querer
mudar de área do jornalismo pra publicidade.
Será que levo jeito?
quinta-feira, agosto 25, 2005
LUNIM MANEQUIM PRATEADIM

Essa mulher que se arremessa, fria
E lúbrica aos meus braços, e nos seios
Me arrebata e me beija e balbucia
Versos, votos de amor, nomes feios
Essa mulher, flor de melancolia
Que ser ri dos meus pálidos receios
A única entre todas a quem dei
Os carinhos que nunca a outra daria
Essa mulher que a cada amor proclama
A miséria e a grandeza de quem ama
E guarda a marca dos meus dentes nela
Essa mulher é um mundo - uma cadela
Talvez... - mas na moldura de uma cama
Nunca mulher nenhuma foi tão bela!
[Vinicius de Moraes]
Essa mulher que se arremessa, fria
E lúbrica aos meus braços, e nos seios
Me arrebata e me beija e balbucia
Versos, votos de amor, nomes feios
Essa mulher, flor de melancolia
Que ser ri dos meus pálidos receios
A única entre todas a quem dei
Os carinhos que nunca a outra daria
Essa mulher que a cada amor proclama
A miséria e a grandeza de quem ama
E guarda a marca dos meus dentes nela
Essa mulher é um mundo - uma cadela
Talvez... - mas na moldura de uma cama
Nunca mulher nenhuma foi tão bela!
[Vinicius de Moraes]
terça-feira, agosto 23, 2005
NUNCA HOUVE MULHER COMO LUNA
Tava com essa frase na cabeça quando comprei aquele
corpete tomara que caia e saia de tafetá verde,
nossa meu sexy appeal depois dos enchimentos
nos seios que mandei colocar vão estourar termômetros.
Graças a um analista de conteúdo que tenho,
pude corrigir o erro. Não é a Greta e sim Rita
a mulher a que me referi. De quebra fui vasculhar
a vida da diva do cinema e descobri que morreu
cedo com sessenta e poucos anos...
"Nunca houve uma mulher como Gilda, com exceção de sua
intérprete, Rita Hayworth. A sereia ruiva, síntese de todo
o sexy appeal feminino, nos deixou em 1987, aos 68 anos,
vítima do mal de Alzheimer. Mas o que ficou congelado nas
nossas mentes é aquela charmosa sacudidela de cabelos, em
sua primeira cena no filme Gilda".
Tava com essa frase na cabeça quando comprei aquele
corpete tomara que caia e saia de tafetá verde,
nossa meu sexy appeal depois dos enchimentos
nos seios que mandei colocar vão estourar termômetros.
Graças a um analista de conteúdo que tenho,
pude corrigir o erro. Não é a Greta e sim Rita
a mulher a que me referi. De quebra fui vasculhar
a vida da diva do cinema e descobri que morreu
cedo com sessenta e poucos anos...
"Nunca houve uma mulher como Gilda, com exceção de sua
intérprete, Rita Hayworth. A sereia ruiva, síntese de todo
o sexy appeal feminino, nos deixou em 1987, aos 68 anos,
vítima do mal de Alzheimer. Mas o que ficou congelado nas
nossas mentes é aquela charmosa sacudidela de cabelos, em
sua primeira cena no filme Gilda".
segunda-feira, agosto 22, 2005
POR ONDE ANDA VOCÊ...
Estou como na música por onde anda você
que quase ninguém vê...
Pra começar, hoje quase atropelei uma
mãe dona porca, acredite 4 filhotes
atravessaram, vi de longe e quando
estava passando, veio a mãe desabalada.
Agora imagina o drama de consciência
se atropelasse mesmo uma mãe de família,
sorte que mandei consertar os freios semana
passada. É que tenho mania de pegar um caminho
pela Vila Brandina que é reduto de fazendas, acho
bucólico cruzar com cavalos, bodes, patos e
outros bichos, só que a dona porca quase me
mata de susto.
Continuo um trabalho aqui que termina
em setembro, logo ando agitando a
procura por um emprego fixo. Sinto
muito porque a minha carreira na literatura
parece travar quando volto a ser empregada.
A novidade é que comprei o corpete e
saia verde bandeira no sábado. Agora já sabem
quem quiser pode me achar a cara de Gilda
do filme com a belissima Greta Garbo
com esse tomara que caia, só faltam as luvas!
Estou como na música por onde anda você
que quase ninguém vê...
Pra começar, hoje quase atropelei uma
mãe dona porca, acredite 4 filhotes
atravessaram, vi de longe e quando
estava passando, veio a mãe desabalada.
Agora imagina o drama de consciência
se atropelasse mesmo uma mãe de família,
sorte que mandei consertar os freios semana
passada. É que tenho mania de pegar um caminho
pela Vila Brandina que é reduto de fazendas, acho
bucólico cruzar com cavalos, bodes, patos e
outros bichos, só que a dona porca quase me
mata de susto.
Continuo um trabalho aqui que termina
em setembro, logo ando agitando a
procura por um emprego fixo. Sinto
muito porque a minha carreira na literatura
parece travar quando volto a ser empregada.
A novidade é que comprei o corpete e
saia verde bandeira no sábado. Agora já sabem
quem quiser pode me achar a cara de Gilda
do filme com a belissima Greta Garbo
com esse tomara que caia, só faltam as luvas!
sexta-feira, agosto 19, 2005
quinta-feira, agosto 18, 2005
COISINHAS DO DIA
Fui deixar o carro no mecânico, o freio devia estar
quase banguela, comeu os dentes, a correia... olha
o perigo! Na volta quis fazer exercício e encarei
10 quadras a pé... cheguei esbaforida... pra não
dizer quase morta!
Tomei banho, e fui ler um pouco, minha última
aquisição "EVA LUNA - Isabel Allende" ...
"Chamo-me Eva, que quer dizer vida, segundo um livro
que minha mãe consultou para escolher meu nome.
Nasci no quarto dos fundos de uma casa sombria e
cresci entre móveis antigos, livros em latim e
múmias humanas, embora isso não me tenha tornado
melancólica, pois vim ao mundo tendo na memória
um hálito de selva".
Fui deixar o carro no mecânico, o freio devia estar
quase banguela, comeu os dentes, a correia... olha
o perigo! Na volta quis fazer exercício e encarei
10 quadras a pé... cheguei esbaforida... pra não
dizer quase morta!
Tomei banho, e fui ler um pouco, minha última
aquisição "EVA LUNA - Isabel Allende" ...
"Chamo-me Eva, que quer dizer vida, segundo um livro
que minha mãe consultou para escolher meu nome.
Nasci no quarto dos fundos de uma casa sombria e
cresci entre móveis antigos, livros em latim e
múmias humanas, embora isso não me tenha tornado
melancólica, pois vim ao mundo tendo na memória
um hálito de selva".
terça-feira, agosto 16, 2005
A ESPECIALISTA
GANHEI O CONCURSO DE FRASES DA 3M
Vencedora única - o prêmio é um stand completo
de material de escritório vou ter POST- IT até o final
da vida, tem também alguns materiais para cozinha e
material de curativo etc.
O bacana é que só esse semestre já somam 4 concursos
de frases - um do lançamento do filme Romeu e Julieta
outro da gravadora trama sobre Elis Regina, outro
dia das mães na Decathlon e agora esse da 3M no
Shopping Iguatemi. Todo mundo me diz que precisava
me dedicar mais a escrita, pronto agora já sei, vou
ser ESPECIALISTA em frases, que acham?
PS. detalhe não fiz cópia do que escrevi, acabei,
coloquei na urna e fui embora, só hoje quando recebi
o telefonema falando que querem marcar uma solenidade
para a entrega do prêmio é que lembrei da participação.
GANHEI O CONCURSO DE FRASES DA 3M
Vencedora única - o prêmio é um stand completo
de material de escritório vou ter POST- IT até o final
da vida, tem também alguns materiais para cozinha e
material de curativo etc.
O bacana é que só esse semestre já somam 4 concursos
de frases - um do lançamento do filme Romeu e Julieta
outro da gravadora trama sobre Elis Regina, outro
dia das mães na Decathlon e agora esse da 3M no
Shopping Iguatemi. Todo mundo me diz que precisava
me dedicar mais a escrita, pronto agora já sei, vou
ser ESPECIALISTA em frases, que acham?
PS. detalhe não fiz cópia do que escrevi, acabei,
coloquei na urna e fui embora, só hoje quando recebi
o telefonema falando que querem marcar uma solenidade
para a entrega do prêmio é que lembrei da participação.
sábado, agosto 13, 2005
quinta-feira, agosto 11, 2005
segunda-feira, agosto 08, 2005
LIVRO DE ARTE

Tenho esse livro de arte comprado numa daquelas
promoções 60% off e que você não se arrepende jamais.
Na época fiquei folheando e falava para o vendedor
se não tiver o quadro "o beijo" não levo.
E folha pra lá e folha pra cá, encontro aquele
beijo que eu queria tanto me deliciar com a
imagem todos os dias. O livro está numa mesa
de vidro de canto na sala, é uma mesa que chama
diamante, as garras de madeira parecem mesmo
abraçar o vidro, em cima estão dois livros, um abajur
um vaso com violetas, uma bomboniére de cristal.
A capa também é linda, um dia tive um sonho que eu
era a modelo e que o pintor me pedia para
não me mover. O peito era igualzinho com essa rodinha
rósea e mamilo protuberante, não sei como meu cabelo
era tão grande que batia no joelho. Acho que misturei
os quadros, esse era com aquela da mulher na concha.
Também em sonho é tudo meio confuso!
Imagina musa do Klimt, isso é mesmo sonho! Me belisca.
Tenho esse livro de arte comprado numa daquelas
promoções 60% off e que você não se arrepende jamais.
Na época fiquei folheando e falava para o vendedor
se não tiver o quadro "o beijo" não levo.
E folha pra lá e folha pra cá, encontro aquele
beijo que eu queria tanto me deliciar com a
imagem todos os dias. O livro está numa mesa
de vidro de canto na sala, é uma mesa que chama
diamante, as garras de madeira parecem mesmo
abraçar o vidro, em cima estão dois livros, um abajur
um vaso com violetas, uma bomboniére de cristal.
A capa também é linda, um dia tive um sonho que eu
era a modelo e que o pintor me pedia para
não me mover. O peito era igualzinho com essa rodinha
rósea e mamilo protuberante, não sei como meu cabelo
era tão grande que batia no joelho. Acho que misturei
os quadros, esse era com aquela da mulher na concha.
Também em sonho é tudo meio confuso!
Imagina musa do Klimt, isso é mesmo sonho! Me belisca.
domingo, agosto 07, 2005
DOMINGO
Domingo é aquele dia que vc dá todas as desculpas
pra não fazer nada. Quero trabalhar e falo para
mim mesmo "ah dá uma folga hoje é domingo".
Aí no final da tarde, aquele tom róseo do sol
e fiz um café com trufas com café normal, pq
se não misturar fica enjoativo e comi bolo
tirolês da casa suiça. Fico pensando será que
aquela dor no peito que tive ontem era um
entupimento no coração ou entupimento no
cérebro, ando pensando tanta bobagem.
Queria colocar uma foto cubana em homenagem
ao querido Ferrer que morreu ao 78 anos,
não sei que foto colocar, mais tarde tento
achar uma foto legal, parece que quando
tem foto minha, tem mais ibope na página,
onde já se viu isso!!!!
Domingo é aquele dia que vc dá todas as desculpas
pra não fazer nada. Quero trabalhar e falo para
mim mesmo "ah dá uma folga hoje é domingo".
Aí no final da tarde, aquele tom róseo do sol
e fiz um café com trufas com café normal, pq
se não misturar fica enjoativo e comi bolo
tirolês da casa suiça. Fico pensando será que
aquela dor no peito que tive ontem era um
entupimento no coração ou entupimento no
cérebro, ando pensando tanta bobagem.
Queria colocar uma foto cubana em homenagem
ao querido Ferrer que morreu ao 78 anos,
não sei que foto colocar, mais tarde tento
achar uma foto legal, parece que quando
tem foto minha, tem mais ibope na página,
onde já se viu isso!!!!
sexta-feira, agosto 05, 2005
COLUNA EM FRENTE...
Blogáticos todo mundo sabe que não é sempre
que estou na coluna social. Então quem
quiser me ver, vai nesse endereço e clica
no lado esquerdo em high society e depois
em cima da foto em que apareço com o Lord
Inglês Cesar Gioggi - colunista do Estadão.
Ele tá acostumado com coluna mas eu... só
apareço em coluna grega ou em coluna de soldado...
em frente marche...
www.highsocietyonline.com.br
Blogáticos todo mundo sabe que não é sempre
que estou na coluna social. Então quem
quiser me ver, vai nesse endereço e clica
no lado esquerdo em high society e depois
em cima da foto em que apareço com o Lord
Inglês Cesar Gioggi - colunista do Estadão.
Ele tá acostumado com coluna mas eu... só
apareço em coluna grega ou em coluna de soldado...
em frente marche...
www.highsocietyonline.com.br
quinta-feira, agosto 04, 2005
MANIAS
Tenho mania de todo dia beber água e poesia,
é uma sede que só passa quando degusto
uns versinhos em golinhos...
-------------------------------------------
Gosto desse teu ar tristonho,
desse olhar de melancolia,
mesmo nos momentos de prazer e de sonho,
ou nos instantes de amor e de alegria...
Gosto dessa tua expressão de ternura
tão suave e feminina,
desse olhar de ventura
com um brilho úmido a luzir num profundo langor...
Desse teu olhar de meiguice que me cativa e domina,
tu que dás sempre a impressão de quem precisa
de proteção e amor...
Desse teu ar de menina, desse teu ar
que te faz mais mulher
ao meu olhar...
...
Gosto de ti assim, pequenina, macia,
quando te aperto contra mim e te sinto
minha(inteiramente nua)
e tens um ar abandonado, como quem caminha
sonâmbula, por um estranho caminho
feito de céu e de lua...
[J. G. de Araújo Jorge - Razões de amor...]
Tenho mania de todo dia beber água e poesia,
é uma sede que só passa quando degusto
uns versinhos em golinhos...
-------------------------------------------
Gosto desse teu ar tristonho,
desse olhar de melancolia,
mesmo nos momentos de prazer e de sonho,
ou nos instantes de amor e de alegria...
Gosto dessa tua expressão de ternura
tão suave e feminina,
desse olhar de ventura
com um brilho úmido a luzir num profundo langor...
Desse teu olhar de meiguice que me cativa e domina,
tu que dás sempre a impressão de quem precisa
de proteção e amor...
Desse teu ar de menina, desse teu ar
que te faz mais mulher
ao meu olhar...
...
Gosto de ti assim, pequenina, macia,
quando te aperto contra mim e te sinto
minha(inteiramente nua)
e tens um ar abandonado, como quem caminha
sonâmbula, por um estranho caminho
feito de céu e de lua...
[J. G. de Araújo Jorge - Razões de amor...]
quarta-feira, agosto 03, 2005
TEATRAL
Hoje fizemos leitura dramática de uma peça
da Hilda Hilst - O rato no Muro no TAO
gostei especialmente desse trecho:
Irmã H - Mas tu serás assim tão velho? E tão
triste? E eu poderia ainda te cantar como um
dia te cantei? Se algum irmão de sangue, de
poesia, mago de duplas cores no meu manto,
testemunhou seu anjo em muitos cantos, eu,
de alma tão sofrida de inocências, o meu não
cantaria? E antes deste amor, que passeio entre
sombras? Tantas luas ausentes e veladas fontes!
Que asperezas de tato descobri nas coisas de
contexto delicado. Andei, em direção oposta
aos grandes ventos. Nos pássaros mais altos
meu olhar de novo incandescia. Ah, fui sempre
a das visões tardias! Desde sempre caminho
entre dois mundos, mas a tua face é aquela
onde me via...Mas, tu serás assim tão velho
e tão triste?
Hoje fizemos leitura dramática de uma peça
da Hilda Hilst - O rato no Muro no TAO
gostei especialmente desse trecho:
Irmã H - Mas tu serás assim tão velho? E tão
triste? E eu poderia ainda te cantar como um
dia te cantei? Se algum irmão de sangue, de
poesia, mago de duplas cores no meu manto,
testemunhou seu anjo em muitos cantos, eu,
de alma tão sofrida de inocências, o meu não
cantaria? E antes deste amor, que passeio entre
sombras? Tantas luas ausentes e veladas fontes!
Que asperezas de tato descobri nas coisas de
contexto delicado. Andei, em direção oposta
aos grandes ventos. Nos pássaros mais altos
meu olhar de novo incandescia. Ah, fui sempre
a das visões tardias! Desde sempre caminho
entre dois mundos, mas a tua face é aquela
onde me via...Mas, tu serás assim tão velho
e tão triste?
segunda-feira, agosto 01, 2005
DÁ PÉ

Quando não posso contemplar teu rosto,
contemplo os teus pés.
Teus pés de osso arqueado,
teus pequenos pés duros.
Eu sei que te sustentam
e que teu doce peso
sobre eles se ergue.
Tua cintura e teus seios,
a duplicada purpura
dos teus mamilos,
a caixa dos teus olhos
que há pouo levantaram voo,
a larga boca de fruta,
tua rubra cabeleira,
pequena torre minha.
Mas se amo os teus pés
é só porque andaram
sobre a terra e sobre
o vento e sobre a água,
até me encontrarem.
[Pablo Neruda - Os teus pés]
Quando não posso contemplar teu rosto,
contemplo os teus pés.
Teus pés de osso arqueado,
teus pequenos pés duros.
Eu sei que te sustentam
e que teu doce peso
sobre eles se ergue.
Tua cintura e teus seios,
a duplicada purpura
dos teus mamilos,
a caixa dos teus olhos
que há pouo levantaram voo,
a larga boca de fruta,
tua rubra cabeleira,
pequena torre minha.
Mas se amo os teus pés
é só porque andaram
sobre a terra e sobre
o vento e sobre a água,
até me encontrarem.
[Pablo Neruda - Os teus pés]
domingo, julho 31, 2005
sexta-feira, julho 29, 2005
quarta-feira, julho 27, 2005
MARTELADAS
Hoje acordei as 8h. com umas marteladas na cabeça.
Atordoda, achei que era algum sonho ruim, um complô
pra explodir meu cérebro. E o pei pei pei não parava.
Procurava em vão aquele canto de passarinhos,
a doce brisa da manhã e nada. Abri os olhos e soube
que se tratava apenas de pedreiros quebrando uma parede
em outro andar. O curioso foi quando desci pra ir
almoçar e falei com o porteiro. Tinha certeza que
o som vinha de cima, acredite se quiser mas era
do segundo andar e eu moro no quarto. Como pode
um som andar desse jeito e vim parar bem em cima
da minha cabeça sonolenta lenta lenta de marré marré.
Hoje acordei as 8h. com umas marteladas na cabeça.
Atordoda, achei que era algum sonho ruim, um complô
pra explodir meu cérebro. E o pei pei pei não parava.
Procurava em vão aquele canto de passarinhos,
a doce brisa da manhã e nada. Abri os olhos e soube
que se tratava apenas de pedreiros quebrando uma parede
em outro andar. O curioso foi quando desci pra ir
almoçar e falei com o porteiro. Tinha certeza que
o som vinha de cima, acredite se quiser mas era
do segundo andar e eu moro no quarto. Como pode
um som andar desse jeito e vim parar bem em cima
da minha cabeça sonolenta lenta lenta de marré marré.
terça-feira, julho 26, 2005
SADE
12:50 ligo na Antena 1 - via micro e Sade
canta lindamente, até respiro com uma
música dessas. Como ela pode ter essa
voz de veludo que dá vontade de passar
a mão, é uma canção para aqueles momentos
sabe - a dois. Rouca e cheia de vontades.
Tenho pilhas de trabalho, aproveito o momento
e deixo a música me invadir, sou feliz
nesse tempo musical.
12:50 ligo na Antena 1 - via micro e Sade
canta lindamente, até respiro com uma
música dessas. Como ela pode ter essa
voz de veludo que dá vontade de passar
a mão, é uma canção para aqueles momentos
sabe - a dois. Rouca e cheia de vontades.
Tenho pilhas de trabalho, aproveito o momento
e deixo a música me invadir, sou feliz
nesse tempo musical.
RESPIRAR OU ESCREVER
Esse tempo de esquenta e esfria pegou meu nariz
de novo, peguei gripe, daquelas que vão migrando
pra garganta, agora peguei tosse, e vão migrando
para o corpo, agora parece que foi atropelado.
Em resumo, sem respirar direito, a noite vira
uma agonia, faço inalação e nada. Só agora
percebo como a noite é comprida, é noite que
não acaba mais.
Acordo com um telefonema de uma faxineira do
último lugar que trabalhei fixo. Ela fala que
viu um concurso para jornalista e quer que eu
participe, é em outra cidade, mas ela se mostra
esperançosa. Diz que preciso ser jornalista.
Por um momento paro pra reflexão e vejo como
uma pessoa simples pode acertar exatamente do
que preciso. Fico em dúvida se preciso respirar
ou escrever?
Esse tempo de esquenta e esfria pegou meu nariz
de novo, peguei gripe, daquelas que vão migrando
pra garganta, agora peguei tosse, e vão migrando
para o corpo, agora parece que foi atropelado.
Em resumo, sem respirar direito, a noite vira
uma agonia, faço inalação e nada. Só agora
percebo como a noite é comprida, é noite que
não acaba mais.
Acordo com um telefonema de uma faxineira do
último lugar que trabalhei fixo. Ela fala que
viu um concurso para jornalista e quer que eu
participe, é em outra cidade, mas ela se mostra
esperançosa. Diz que preciso ser jornalista.
Por um momento paro pra reflexão e vejo como
uma pessoa simples pode acertar exatamente do
que preciso. Fico em dúvida se preciso respirar
ou escrever?
sexta-feira, julho 22, 2005
EMBRULHA UM BANDEIRA PRA PRESENTE
Esse poema é para...
---------------------------------------------------------
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.
[Arte de amar - Manuel Bandeira
Esse poema é para...
---------------------------------------------------------
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.
[Arte de amar - Manuel Bandeira
quarta-feira, julho 20, 2005
CARA OU COROA?

Rosi Luna na festa de XX VII Profissionais do Ano de coroa
brincando "vou-me embora pra Pasárgada - Lá sou amigo do rei"
Cheguei de viagem e caí logo na gandaia, a festa dos profissionais
da propaganda foi apresentada por aquela garota que fez o papel
de cabocla numa novela e um rapaz que tb é global não tenho idéia
do nome dele. A festa foi o máximo, na entrada alguns perfomáticos
um cara com aquelas lentes brancas de vampiro e uma meninas
vestidas de bailarinas. A decoração era com bolas coloridas que
ficavam espalhadas(daquelas que ficam em pé sózinhas) e no chão
também teve uma hora que todo mundo pisoteou, foi um estrondo só
e nas mesas uma coroa dessas que estou usando na foto e aquelas
balas coloridas chamada confete que passei a noite comendo, sou
uma formiguinha. Imagina que hoje estou um pó, mas valeu balançar
o esqueleto!!!
PS. na entrada vc recebia um botom que piscava
o tempo todo (tô usando) e uma pulseira que no escuro brilha.
Rosi Luna na festa de XX VII Profissionais do Ano de coroa
brincando "vou-me embora pra Pasárgada - Lá sou amigo do rei"
Cheguei de viagem e caí logo na gandaia, a festa dos profissionais
da propaganda foi apresentada por aquela garota que fez o papel
de cabocla numa novela e um rapaz que tb é global não tenho idéia
do nome dele. A festa foi o máximo, na entrada alguns perfomáticos
um cara com aquelas lentes brancas de vampiro e uma meninas
vestidas de bailarinas. A decoração era com bolas coloridas que
ficavam espalhadas(daquelas que ficam em pé sózinhas) e no chão
também teve uma hora que todo mundo pisoteou, foi um estrondo só
e nas mesas uma coroa dessas que estou usando na foto e aquelas
balas coloridas chamada confete que passei a noite comendo, sou
uma formiguinha. Imagina que hoje estou um pó, mas valeu balançar
o esqueleto!!!
PS. na entrada vc recebia um botom que piscava
o tempo todo (tô usando) e uma pulseira que no escuro brilha.
quinta-feira, julho 14, 2005
LUNA LITORAL

Viajo pra São Sebastião não sei quando volto não...
Talvez na terça da semana que vem... se der escrevo
no blog... não sei como é a conexão por lá...
beijos praianos a quem me visitar por aqui
-------------------------------------------------------
As praias desertas continuam
Esperando por nós dois
A este encontro eu não devo faltar
O mar que brinca na areia
Está sempre a chamar
Agora eu sei que não posso faltar
O vento que venta lá fora
O mato onde não vai ninguém
Tudo me diz
Não podes mais fingir
Porque tudo na vida há de ser sempre assim
Se eu gosto de você
E você gosta de mim
As praias desertas continuam
Esperando por nós dois
[As Praias Desertas - Tom Jobim]
Viajo pra São Sebastião não sei quando volto não...
Talvez na terça da semana que vem... se der escrevo
no blog... não sei como é a conexão por lá...
beijos praianos a quem me visitar por aqui
-------------------------------------------------------
As praias desertas continuam
Esperando por nós dois
A este encontro eu não devo faltar
O mar que brinca na areia
Está sempre a chamar
Agora eu sei que não posso faltar
O vento que venta lá fora
O mato onde não vai ninguém
Tudo me diz
Não podes mais fingir
Porque tudo na vida há de ser sempre assim
Se eu gosto de você
E você gosta de mim
As praias desertas continuam
Esperando por nós dois
[As Praias Desertas - Tom Jobim]
quinta-feira, julho 07, 2005
BRRRRRRRR
Brrrrrrr tô batendo os dentes com o frio louco
que está fazendo. Estou mais embrulhada que
múmia... de pijama, meias felpudas e roupão
flanelado. Os dedos quase não conseguem digitar
uma mensagem, diria mesmo que até meu cérebro
congelou. Um chá quente peloamordedeus, eu
vou eu vou tomar agora eu vou...
Brrrrrrr tô batendo os dentes com o frio louco
que está fazendo. Estou mais embrulhada que
múmia... de pijama, meias felpudas e roupão
flanelado. Os dedos quase não conseguem digitar
uma mensagem, diria mesmo que até meu cérebro
congelou. Um chá quente peloamordedeus, eu
vou eu vou tomar agora eu vou...
terça-feira, julho 05, 2005
ROSA ROSA
Nenhum sol doura
& adorna o olhar
mais que ela, rosa
amarela
nem o cristal mais
puro sabe a luz
como esta rosa
vermelha
nenhuma luz que
ilumine esplêndida
irradia tão pura e
branca rosa
nem um dia de
sol a pino mais
lume se esta
rosa rosa
isto apenas
linhas recurvas
e retas contra
a alvura do silêncio
estrelas de tinta
cintilando
insondáveis desejos
fome de papel...
[Rosa, AE, II, Elson Fróes]
Nenhum sol doura
& adorna o olhar
mais que ela, rosa
amarela
nem o cristal mais
puro sabe a luz
como esta rosa
vermelha
nenhuma luz que
ilumine esplêndida
irradia tão pura e
branca rosa
nem um dia de
sol a pino mais
lume se esta
rosa rosa
isto apenas
linhas recurvas
e retas contra
a alvura do silêncio
estrelas de tinta
cintilando
insondáveis desejos
fome de papel...
[Rosa, AE, II, Elson Fróes]
segunda-feira, julho 04, 2005
CAFÉ

Essa é a mesa do café que preparei para as Anjas
de Prata - Rê e Mariazinha que estiveram na Mansão
Lunar em Campinas. Tudo geométrico, copos quadrados
com jogo americano de bolinhas.
Viu que tem até porta-guardanapos de formato de lua.
Se alguém quiser tomar café comigo é só ligar.
Tô esperando eih cara pálida!
Essa é a mesa do café que preparei para as Anjas
de Prata - Rê e Mariazinha que estiveram na Mansão
Lunar em Campinas. Tudo geométrico, copos quadrados
com jogo americano de bolinhas.
Viu que tem até porta-guardanapos de formato de lua.
Se alguém quiser tomar café comigo é só ligar.
Tô esperando eih cara pálida!
quinta-feira, junho 30, 2005
quarta-feira, junho 22, 2005
AMADA AMANTE

pintura de Jeanne Hébuterne
a amada de Modigliani
Dança
Paulo Mont'Alverne
Eu me lembro de teu corpo
Esgueirando-se sensual
Pela gula de meu olhar.
No compasso rítmico,
Sibilando,
Trazendo para mim
Tua arte feita de carne.
Degusto na memória,
Ansioso,
O arfar de teus seios
E o suor de tua face.
Que gozo escondia teu sorriso?
pintura de Jeanne Hébuterne
a amada de Modigliani
Dança
Paulo Mont'Alverne
Eu me lembro de teu corpo
Esgueirando-se sensual
Pela gula de meu olhar.
No compasso rítmico,
Sibilando,
Trazendo para mim
Tua arte feita de carne.
Degusto na memória,
Ansioso,
O arfar de teus seios
E o suor de tua face.
Que gozo escondia teu sorriso?
terça-feira, junho 21, 2005
CRONICAL
Se alguém quiser ler minha crônica na íntegra
vai em www.anjosdeprata.com.br clica em autores
Rosi Luna e leia se concorda com esse email que
recebi que elegeu esses os "melhores momentos".
Tem horas não creio, fui eu mesma que escrevi?
Assino em baixo, tb gostei dessas frases.
PS. tô doentona, gripona e chatona não estou
pra ninguém, por isso que nem aqui no blog tô vindo.
--------------------------------------------------
Tudo tão puro como o linho do papel, escrita
soltinha como quilo a granel. Nunca soube medir
diferenças - escritor é quem escreve, seja sério
ou despaltério.
Teus olhos nunca os encontrei, teus textos amei
e todas as letras do mundo digitei.
Pelos olhos das letras vejo uma constelação de
idéias, sorrindo frases enluaradas pela linha.
Rubra Letra - que se imprima toda poesia de
gaveta no planeta.
O grande encontro se deu mesmo foi na cibernética,
teus olhos nunca me disseram nada concreto, mas
tuas letras eram filtros por onde passava a luz
das tuas idéias.
Se alguém quiser ler minha crônica na íntegra
vai em www.anjosdeprata.com.br clica em autores
Rosi Luna e leia se concorda com esse email que
recebi que elegeu esses os "melhores momentos".
Tem horas não creio, fui eu mesma que escrevi?
Assino em baixo, tb gostei dessas frases.
PS. tô doentona, gripona e chatona não estou
pra ninguém, por isso que nem aqui no blog tô vindo.
--------------------------------------------------
Tudo tão puro como o linho do papel, escrita
soltinha como quilo a granel. Nunca soube medir
diferenças - escritor é quem escreve, seja sério
ou despaltério.
Teus olhos nunca os encontrei, teus textos amei
e todas as letras do mundo digitei.
Pelos olhos das letras vejo uma constelação de
idéias, sorrindo frases enluaradas pela linha.
Rubra Letra - que se imprima toda poesia de
gaveta no planeta.
O grande encontro se deu mesmo foi na cibernética,
teus olhos nunca me disseram nada concreto, mas
tuas letras eram filtros por onde passava a luz
das tuas idéias.
sábado, junho 18, 2005
AGENDA DE CINEMA E SHOW
Guia do Mochileiro das Galáxias- fui
na quarta-feira, pena que o autor
Douglas Adams não tenha visto o filme
concluído. Amei a cena que eles estão
enchendo os oceanos com mangueira.
Li um outro livro dele que chama
"o restaurante no fim do universo".
É que humor inglês é esquisito, tem
horas que só provoca um riso amarelo.
Bacaninha o filme, mesmo pra quem não
gosta de ficção como eu.
Queda- As últimas horas de Hitler -
Adolf Hitler tá vivo, pq o Bruno Ganz
é a própria reencarnação. A cena que
serram um braço, e tem mais uns pés
numa bacia é de arrepiar. Só consegui
abrir uma pouquinho o olho. Gostei
muito do filme, ainda mais depois de
ter feito o trabalho sobre a cineasta
de Hitler não podia deixar de ver.
Melinda e Melinda - não dá pra
perder uma comédia de Woody Allen,
aliás foi por pouco que não assisti,
um probleminha de horário e acabei
assistindo o do Hitler.
Show do Manu Chao amanhã no SESC
em São Paulo, nem que a vaca tussa
eu consigo ir. A vaca tomou xarope,
logo já viu...
Guia do Mochileiro das Galáxias- fui
na quarta-feira, pena que o autor
Douglas Adams não tenha visto o filme
concluído. Amei a cena que eles estão
enchendo os oceanos com mangueira.
Li um outro livro dele que chama
"o restaurante no fim do universo".
É que humor inglês é esquisito, tem
horas que só provoca um riso amarelo.
Bacaninha o filme, mesmo pra quem não
gosta de ficção como eu.
Queda- As últimas horas de Hitler -
Adolf Hitler tá vivo, pq o Bruno Ganz
é a própria reencarnação. A cena que
serram um braço, e tem mais uns pés
numa bacia é de arrepiar. Só consegui
abrir uma pouquinho o olho. Gostei
muito do filme, ainda mais depois de
ter feito o trabalho sobre a cineasta
de Hitler não podia deixar de ver.
Melinda e Melinda - não dá pra
perder uma comédia de Woody Allen,
aliás foi por pouco que não assisti,
um probleminha de horário e acabei
assistindo o do Hitler.
Show do Manu Chao amanhã no SESC
em São Paulo, nem que a vaca tussa
eu consigo ir. A vaca tomou xarope,
logo já viu...
sexta-feira, junho 17, 2005
ROSA VERMELHA

Mandei fazer um
Bouquet pra minha
Amada
Mas sendo ele de
Bonina disfarçada
Como o brilho da
Estrela matutina
Adeus, menina, linda
Flor da madrugada
A rosa vermelha é
Meu bem querer
A rosa vermelha e
Branca hei de amar
Até morrer
UM BOUQUET PARA UMA ROSA
(Alceu Valença, baseado em canções
folclóricas de Alagoas e Pernambuco)
Mandei fazer um
Bouquet pra minha
Amada
Mas sendo ele de
Bonina disfarçada
Como o brilho da
Estrela matutina
Adeus, menina, linda
Flor da madrugada
A rosa vermelha é
Meu bem querer
A rosa vermelha e
Branca hei de amar
Até morrer
UM BOUQUET PARA UMA ROSA
(Alceu Valença, baseado em canções
folclóricas de Alagoas e Pernambuco)
quinta-feira, junho 16, 2005
BOOM BLOOMSDAY

"Sentia tuas nádegas gordas e suadas
debaixo de meu ventre e via teu rosto
em fogacho e teus olhos aloucados".
[Retirado das cartas de Joyce para Nora]
------------------------------------------------
JAMES JOYCE é o irlandês mais célebre do século
e o autor do principal romance moderno, "Ulisses",
cuja ação se passa inteiramente em Dublin em
apenas um dia --16 de junho de 1904.
O dia é comemorado no mundo inteiro, inclusive
no Brasil, pelos fãs do escritor, e na Irlanda é
uma espécie de data nacional. Por todo o país
são realizadas festividades, leituras, palestras
e bebedeiras em homenagem ao Bloomsday, o dia de
Leopold Bloom, o personagem central do
livro.
-------------------------------------------------
"E acrescentou em tom sacerdotal:
- Pois isto, meus bem-amados, é a verdadeira
cristina: corpo e alma e sangue e feridas.
Música lenta, por favor. Fechem os olhos, senhores.
Um momento. Um pequeno problema com esses
corpúsculos brancos. Silêncio, todos.
Ele olhou de soslaio para cima e soltou um longo
e lento assobio de chamada, depois fez por um
momento uma pausa em atenção enlevada, com seus
dentes iguais e brancos brilhando aqui e ali
pontilhados de ouro. Crisóstomo. Dois fortes
assobios estridentes responderam através da calma".
[Trecho de Ulisses - James Joyce]
"Sentia tuas nádegas gordas e suadas
debaixo de meu ventre e via teu rosto
em fogacho e teus olhos aloucados".
[Retirado das cartas de Joyce para Nora]
------------------------------------------------
JAMES JOYCE é o irlandês mais célebre do século
e o autor do principal romance moderno, "Ulisses",
cuja ação se passa inteiramente em Dublin em
apenas um dia --16 de junho de 1904.
O dia é comemorado no mundo inteiro, inclusive
no Brasil, pelos fãs do escritor, e na Irlanda é
uma espécie de data nacional. Por todo o país
são realizadas festividades, leituras, palestras
e bebedeiras em homenagem ao Bloomsday, o dia de
Leopold Bloom, o personagem central do
livro.
-------------------------------------------------
"E acrescentou em tom sacerdotal:
- Pois isto, meus bem-amados, é a verdadeira
cristina: corpo e alma e sangue e feridas.
Música lenta, por favor. Fechem os olhos, senhores.
Um momento. Um pequeno problema com esses
corpúsculos brancos. Silêncio, todos.
Ele olhou de soslaio para cima e soltou um longo
e lento assobio de chamada, depois fez por um
momento uma pausa em atenção enlevada, com seus
dentes iguais e brancos brilhando aqui e ali
pontilhados de ouro. Crisóstomo. Dois fortes
assobios estridentes responderam através da calma".
[Trecho de Ulisses - James Joyce]
terça-feira, junho 14, 2005
JÁ QUE ESSE BLOG ANDA AS MOSCAS
Fazem anos tive a idéia de reunir uma antologia
universal da mosca. Continuo querendo. Sem embargo,
logo me dei conta de se tratar uma empresa praticamente
infinita.A mosca invade todas as literaturas e, claro,
onde alguém põe o olho encontra a mosca. Não há verdadeiro
escritor que em uma oportunidade não lhe tenha dedicado
um poema, uma página, um parágrafo, uma linha; e se é
escritor e não o tenha feito, aconselho-te que siga o
meu exemplo e corras a fazê-lo. As moscas são Eumênides,
Erínias; são castigadoras. São as vingadoras de não sabemos
o quê; mas sabes que alguma vez te perseguiram e que te
perseguirão sempre. Elas vigiam. São as enviadas de
alguém inominável, boníssimo e maligno. Seguem-te.
Observam-te.
...
A mosca que pousou no seu nariz é descendente direta
da que pousou no de Cleópatra. Uma vez mais caí nas
alusões retóricas pré-fabricadas que todo mundo já fez
antes.A mosca quer que a envolva nesta atmosfera de reis,
papas e imperadores. Consegue. Domina-te. Não podes falar
dela sem sentir-se inclinado a grandeza. Oh, Melville,
terias que recorrer a todos os mares para instalar ao fim
essa grande baleia sobre teu escritório em Pittsfiel,
Massachusetts, sem reparar que o mal revoava desde muito
ao redor do teu sorvete de morango nas calorosas tardes de
tua infância, passados anos, sobre ti mesmo quando ao
crepúsculo te arrancava um que outro pelo da barba dourada
lendo Cervantes e polindo teu estilo; e não necessariamente
em aquela enormidade informe de ossos e esperma incapaz de
fazer mal nenhum a não ser a que interrompesse sua sesta,
como o louco Ahab. E Poe e seu corvo? Ridículo. Tu
olhas a mosca. Observa. Pensa.
[As Moscas - Augusto Monterroso]
Fazem anos tive a idéia de reunir uma antologia
universal da mosca. Continuo querendo. Sem embargo,
logo me dei conta de se tratar uma empresa praticamente
infinita.A mosca invade todas as literaturas e, claro,
onde alguém põe o olho encontra a mosca. Não há verdadeiro
escritor que em uma oportunidade não lhe tenha dedicado
um poema, uma página, um parágrafo, uma linha; e se é
escritor e não o tenha feito, aconselho-te que siga o
meu exemplo e corras a fazê-lo. As moscas são Eumênides,
Erínias; são castigadoras. São as vingadoras de não sabemos
o quê; mas sabes que alguma vez te perseguiram e que te
perseguirão sempre. Elas vigiam. São as enviadas de
alguém inominável, boníssimo e maligno. Seguem-te.
Observam-te.
...
A mosca que pousou no seu nariz é descendente direta
da que pousou no de Cleópatra. Uma vez mais caí nas
alusões retóricas pré-fabricadas que todo mundo já fez
antes.A mosca quer que a envolva nesta atmosfera de reis,
papas e imperadores. Consegue. Domina-te. Não podes falar
dela sem sentir-se inclinado a grandeza. Oh, Melville,
terias que recorrer a todos os mares para instalar ao fim
essa grande baleia sobre teu escritório em Pittsfiel,
Massachusetts, sem reparar que o mal revoava desde muito
ao redor do teu sorvete de morango nas calorosas tardes de
tua infância, passados anos, sobre ti mesmo quando ao
crepúsculo te arrancava um que outro pelo da barba dourada
lendo Cervantes e polindo teu estilo; e não necessariamente
em aquela enormidade informe de ossos e esperma incapaz de
fazer mal nenhum a não ser a que interrompesse sua sesta,
como o louco Ahab. E Poe e seu corvo? Ridículo. Tu
olhas a mosca. Observa. Pensa.
[As Moscas - Augusto Monterroso]
sexta-feira, junho 10, 2005
PRESENTE DE DIA DOS NAMORADOS

- Dá pra embrulhar um desses pra presente?
- Assim de barba, com esses olhos apertadinhos
com esse coração humanitário e revolucionário.
- Espera, deixa eu ficar olhando esse sorriso,
esse jeito largado, esse espírito viajante,
porque tudo isso me encanta.
- E se ele escrever um Diário então, em que fala
que botou a bunda na janela quando teve uma
diarréia e tava faltando água na casa que o
recepcionou e ele não queria deixar sujeira lá
com gente tão hospitaleira; me conquista
de vez. Que homem absolutamente natural escreveria
isso! Vai, embrulha logo um Che pro meu
dia dos namorados.
- Dá pra embrulhar um desses pra presente?
- Assim de barba, com esses olhos apertadinhos
com esse coração humanitário e revolucionário.
- Espera, deixa eu ficar olhando esse sorriso,
esse jeito largado, esse espírito viajante,
porque tudo isso me encanta.
- E se ele escrever um Diário então, em que fala
que botou a bunda na janela quando teve uma
diarréia e tava faltando água na casa que o
recepcionou e ele não queria deixar sujeira lá
com gente tão hospitaleira; me conquista
de vez. Que homem absolutamente natural escreveria
isso! Vai, embrulha logo um Che pro meu
dia dos namorados.
quinta-feira, junho 09, 2005
EM RITMO DE DIA DOS NAMORADOS
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...
[Fernando Pessoa]
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...
[Fernando Pessoa]
MILAGRINHO
Comprei uma cruz em Cuba que de um lado
é de coral negro e do outro é branco e
hoje no final da tarde constatei que ela
tinha sumido do meu pescoço. Ficou só o
cordão preto e a argola pendurada.
Pedi para o Santo das coisas perdidas,
procurei por todo canto, afinal era meu
xodó essa cruzinha e nada.
Como tava sem sutian, pensava que ela
tinha escorregado direto pro chão e nunca
mais ia achar. E qual não foi a surpresa
quando fui vestir o pijama agora e tirei
o jeans e a cruz caiu no chão, acho que
estava em um dos bolsos da calça. Já que
eu tinha ido no banheiro e ela não tinha
caído antes. E ainda tem gente que não
acredita em milagrinho. São Longuinho
calma aí...tô indo dar os 3 pulinhos...
PS. agora depois do susto coloquei a cruz
no Santuário de Nossa Senhora dos Cobres de
Cuba e ao lado de São Longuinho que fica
no criado-mudo da minha cama.
Comprei uma cruz em Cuba que de um lado
é de coral negro e do outro é branco e
hoje no final da tarde constatei que ela
tinha sumido do meu pescoço. Ficou só o
cordão preto e a argola pendurada.
Pedi para o Santo das coisas perdidas,
procurei por todo canto, afinal era meu
xodó essa cruzinha e nada.
Como tava sem sutian, pensava que ela
tinha escorregado direto pro chão e nunca
mais ia achar. E qual não foi a surpresa
quando fui vestir o pijama agora e tirei
o jeans e a cruz caiu no chão, acho que
estava em um dos bolsos da calça. Já que
eu tinha ido no banheiro e ela não tinha
caído antes. E ainda tem gente que não
acredita em milagrinho. São Longuinho
calma aí...tô indo dar os 3 pulinhos...
PS. agora depois do susto coloquei a cruz
no Santuário de Nossa Senhora dos Cobres de
Cuba e ao lado de São Longuinho que fica
no criado-mudo da minha cama.
quarta-feira, junho 08, 2005
LIVROS PODEM TRANSFORMAR PESSOAS
Depois de um banho, aquele ar perfumado,
uma pilha de trabalho me olhando e parece
indagar " quando vais terminar essas entrevistas?"
E resolvo fingir que não noto a pilha e pacientemente
me pego a folhear um livro que já li mas
que vez por outra me pego presa nesse
feixe de luz que é a literatura.
----------------------------------------------------
Aproximamo-nos da valise. Estava amarrada com
um grossa corda de palha, em forma de cruz.
Desfizemos os nós e a abrimos silenciosamente.
Dentro da valise, pilhas de livros iluminavam-se
sob o feixe de luz da lanterna.
Grandes escritores ocidentais nos acolheram de
braços abertos: à frente, estava nosso velho amigo
Balzac com cinco ou seis romances, seguido de Victor
Hugo, Stendhal, Dumas, Flaubert, Baudelaire, Romain
Rolland, Rousseau, Tostoi, Gogol, Dostoievski, além
dos ingleses como Dickens, Kipling, Emily Bronte...
[ ]
Fechou a maleta e, pondo a mão sobre ela, como
um cristão faz um juramento, declarou:
- Com estes livros, vou transformar a Costureirinha.
Ela nunca mais será uma simples montanhesa.
[Dai Sijie]
Depois de um banho, aquele ar perfumado,
uma pilha de trabalho me olhando e parece
indagar " quando vais terminar essas entrevistas?"
E resolvo fingir que não noto a pilha e pacientemente
me pego a folhear um livro que já li mas
que vez por outra me pego presa nesse
feixe de luz que é a literatura.
----------------------------------------------------
Aproximamo-nos da valise. Estava amarrada com
um grossa corda de palha, em forma de cruz.
Desfizemos os nós e a abrimos silenciosamente.
Dentro da valise, pilhas de livros iluminavam-se
sob o feixe de luz da lanterna.
Grandes escritores ocidentais nos acolheram de
braços abertos: à frente, estava nosso velho amigo
Balzac com cinco ou seis romances, seguido de Victor
Hugo, Stendhal, Dumas, Flaubert, Baudelaire, Romain
Rolland, Rousseau, Tostoi, Gogol, Dostoievski, além
dos ingleses como Dickens, Kipling, Emily Bronte...
[ ]
Fechou a maleta e, pondo a mão sobre ela, como
um cristão faz um juramento, declarou:
- Com estes livros, vou transformar a Costureirinha.
Ela nunca mais será uma simples montanhesa.
[Dai Sijie]
quinta-feira, junho 02, 2005
terça-feira, maio 31, 2005
CARMEN

Terça-feira e não sei como fui fixar os olhos
nessa leitura... o vermelho parece me ofuscar!
"Carmen, mulher indomável e infiel, que usa os
seus atributos para subjugar os machos que
atravessam no seu caminho, se mantem fiel a sua
raça e a seu destino, dona do seu corpo, motivo da
sua própria morte às maos do homem que tem por ela
uma paixao obsessiva e exclusiva. Este, o vasco
José Lizarrabengoa, uma das vítimas de sua seduçao,
um escravo do desejo, que tem todas as facetas de
um apaixonado patético, é também uma criaçao
vibrante, forte, que enamora o leitor.
“Una tarde, a la hora en que no se ve ya nada,
estaba yo fumando apoyado en el pretil del paseo,
cuando una mujer coronó la escalera que conduce al
río y vino a sentarse cerca de mí. Tenía en el pelo
un gran ramo de jazmín, cuyos pétalos exhalan de
noche un olor embriagador. Estaba vestida con sencillez,
quizá pobremente, toda de negro, como la mayor parte
de las modistillas al anochecer. Las mujeres de buen
tono no van de negro más que por la mañana; por la
noche, se visten a la francesa. Al llegar cerca de mí,
la bañista dejó deslizarse sobre los hombros la mantilla
que le cubría la cabeza, y en la obscura claridad que
cae de las estrellas me parcaté de que era menuda, joven,
bien proporcionada, y que tenía los ojos muy grandes”
Terça-feira e não sei como fui fixar os olhos
nessa leitura... o vermelho parece me ofuscar!
"Carmen, mulher indomável e infiel, que usa os
seus atributos para subjugar os machos que
atravessam no seu caminho, se mantem fiel a sua
raça e a seu destino, dona do seu corpo, motivo da
sua própria morte às maos do homem que tem por ela
uma paixao obsessiva e exclusiva. Este, o vasco
José Lizarrabengoa, uma das vítimas de sua seduçao,
um escravo do desejo, que tem todas as facetas de
um apaixonado patético, é também uma criaçao
vibrante, forte, que enamora o leitor.
“Una tarde, a la hora en que no se ve ya nada,
estaba yo fumando apoyado en el pretil del paseo,
cuando una mujer coronó la escalera que conduce al
río y vino a sentarse cerca de mí. Tenía en el pelo
un gran ramo de jazmín, cuyos pétalos exhalan de
noche un olor embriagador. Estaba vestida con sencillez,
quizá pobremente, toda de negro, como la mayor parte
de las modistillas al anochecer. Las mujeres de buen
tono no van de negro más que por la mañana; por la
noche, se visten a la francesa. Al llegar cerca de mí,
la bañista dejó deslizarse sobre los hombros la mantilla
que le cubría la cabeza, y en la obscura claridad que
cae de las estrellas me parcaté de que era menuda, joven,
bien proporcionada, y que tenía los ojos muy grandes”
segunda-feira, maio 30, 2005
DE LUA

qualquer semelhança com aquele dedo que
designa "vá pra PQP" não é mera coincidência
é só um auto-xingamento
Tô de lua, o feriado passou e nem senti
de tanto trabalho que peguei. O pior foi
perder um texto enorme, porque salvei no
temp(acho que é o lixo)e saiu andando depois
pra lugar ignorado, provavelmente fora do micro.
Criar pastas e arquivos não é o meu forte,
tive que fazer tudo de novo, haja dedos.
Pra amenizar a madrugada, deixo um
poema que Baudelaire fez pra mim...
"Divaga em meio à noite a lua preguiçosa;
Como uma bela, entre coxins e devaneios,
Que afaga com a mão discreta e vaporosa,
Antes de adormecer, o contorno dos seios.
No dorso de cetim das tenras avalanchas,
Morrendo, ela se entrega a longos estertores,
E os olhos vai pousando sobre as níveas manchas
Que no azul desabrocham como estranhas flores.
Se às vezes neste globo, ébria de ócio e prazer,
Deixa ela uma furtiva lágrima escorrer
Um poeta caridoso, ao sono pouco afeito,
No côncavo das mãos torna essa gota rala,
De irisados reflexos como um grão de opala,
E bem longe do sol a acolhe no peito".
qualquer semelhança com aquele dedo que
designa "vá pra PQP" não é mera coincidência
é só um auto-xingamento
Tô de lua, o feriado passou e nem senti
de tanto trabalho que peguei. O pior foi
perder um texto enorme, porque salvei no
temp(acho que é o lixo)e saiu andando depois
pra lugar ignorado, provavelmente fora do micro.
Criar pastas e arquivos não é o meu forte,
tive que fazer tudo de novo, haja dedos.
Pra amenizar a madrugada, deixo um
poema que Baudelaire fez pra mim...
"Divaga em meio à noite a lua preguiçosa;
Como uma bela, entre coxins e devaneios,
Que afaga com a mão discreta e vaporosa,
Antes de adormecer, o contorno dos seios.
No dorso de cetim das tenras avalanchas,
Morrendo, ela se entrega a longos estertores,
E os olhos vai pousando sobre as níveas manchas
Que no azul desabrocham como estranhas flores.
Se às vezes neste globo, ébria de ócio e prazer,
Deixa ela uma furtiva lágrima escorrer
Um poeta caridoso, ao sono pouco afeito,
No côncavo das mãos torna essa gota rala,
De irisados reflexos como um grão de opala,
E bem longe do sol a acolhe no peito".
quinta-feira, maio 26, 2005
ESCRITORES
O escritor revive.
Ninguém é escritor de meia noite as 3h. da madrugada.
Quem é poeta as vezes é atleta e nem sempre, tem a mão
armada pelo poema. Nem pude continuar Borgeando...
[da Luna]
----------------------------------------------------
O escritor vive.
Ninguém é escritor das oito ao meio-dia e das duas às seis.
Quem é poeta é poeta sempre, e se vê continuamente assaltado
pela poesia.
Assim como o pintor é assediado pelas cores e pelas formas,
assim como o músico se sente procurado pelo estranho mundo
dos sons (o mundo mais estranho das artes), o escritor deve
pensar que tudo é argila, com que fará da miserável
circunstância de nossa vida alguma coisa que possa aspirar
à eternidade. [Jorge Luis Borges]
O escritor revive.
Ninguém é escritor de meia noite as 3h. da madrugada.
Quem é poeta as vezes é atleta e nem sempre, tem a mão
armada pelo poema. Nem pude continuar Borgeando...
[da Luna]
----------------------------------------------------
O escritor vive.
Ninguém é escritor das oito ao meio-dia e das duas às seis.
Quem é poeta é poeta sempre, e se vê continuamente assaltado
pela poesia.
Assim como o pintor é assediado pelas cores e pelas formas,
assim como o músico se sente procurado pelo estranho mundo
dos sons (o mundo mais estranho das artes), o escritor deve
pensar que tudo é argila, com que fará da miserável
circunstância de nossa vida alguma coisa que possa aspirar
à eternidade. [Jorge Luis Borges]
MENDIGANDO

Fiz um papel de mendiga num curta-metragem, colocaram
terra no meu cabelo, na cena choro de verdade com a
morte de uma menina. Nunca me senti tão bonita e
tão bem, por estar representando esses perambulantes
de rua tão sofridos. Nesse fim de semana fiz papel de uma
dama da sociedade, de vestido longo vermelho, não foi a
mesma coisa. Quero mais é ser mendiga. E sabe, me
peguei lendo esta noite o trecho:
A Srta. Baptistine era alta, pálida, delicada,
agradável; era realmente o que indica a palavra
"respeitável", pois me parece que uma mulher para
se tornar venerável precisa ser mãe. Nunca foi bonita;
toda a sua vida, que não foi senão uma seqüência de
boas obras, envolveu-a numa espécie de brancura, de
claridade, e, com os anos, ganhou o que poderíamos
chamar de beleza da bondade. O que era magreza em
sua juventude tornou-se transparência, diafaneidade
que deixava entrever um anjo. Era mais que uma virgem,
era uma alma. Parecia feita de sombras: o mínimo de
corpo para que ali houvesse um sexo; um pouco de
matéria envolvendo uma luz; grandes olhos sempre
modestos; um pretexto, enfim, para que uma alma
permanecesse na terra.
[Os Miseráveis - Victor Hugo]
Fiz um papel de mendiga num curta-metragem, colocaram
terra no meu cabelo, na cena choro de verdade com a
morte de uma menina. Nunca me senti tão bonita e
tão bem, por estar representando esses perambulantes
de rua tão sofridos. Nesse fim de semana fiz papel de uma
dama da sociedade, de vestido longo vermelho, não foi a
mesma coisa. Quero mais é ser mendiga. E sabe, me
peguei lendo esta noite o trecho:
A Srta. Baptistine era alta, pálida, delicada,
agradável; era realmente o que indica a palavra
"respeitável", pois me parece que uma mulher para
se tornar venerável precisa ser mãe. Nunca foi bonita;
toda a sua vida, que não foi senão uma seqüência de
boas obras, envolveu-a numa espécie de brancura, de
claridade, e, com os anos, ganhou o que poderíamos
chamar de beleza da bondade. O que era magreza em
sua juventude tornou-se transparência, diafaneidade
que deixava entrever um anjo. Era mais que uma virgem,
era uma alma. Parecia feita de sombras: o mínimo de
corpo para que ali houvesse um sexo; um pouco de
matéria envolvendo uma luz; grandes olhos sempre
modestos; um pretexto, enfim, para que uma alma
permanecesse na terra.
[Os Miseráveis - Victor Hugo]
sábado, maio 21, 2005
1 2 3 CÂMERA AÇÃO!!!

Cinema se faz com os primeiros raios do sol,
e sempre ouço o comentário "CINEMA É LUZ"
e por isso mesmo vamos madrugar.
Domingo, aquele dia bom de dormir, vamos gravar um
curta-metragem. Quer saber meu figurino?
Um coque no cabelo, brincos enormes de pérola
colar de várias voltas, pulseira combinando,
vestido longo vermelho com um bolerinho preto,
bem anos 60. E o bar da locação chama "O Boteco"
bem no balão do Timbó, é um bar que tem uma decoração
de época, estilo São Paulo antigo.
Agora me diga um truque para tirar a cara de gato
dormido e as 6:40 está pronta, linda,
com cara de atriz de Holiudi?
Cinema se faz com os primeiros raios do sol,
e sempre ouço o comentário "CINEMA É LUZ"
e por isso mesmo vamos madrugar.
Domingo, aquele dia bom de dormir, vamos gravar um
curta-metragem. Quer saber meu figurino?
Um coque no cabelo, brincos enormes de pérola
colar de várias voltas, pulseira combinando,
vestido longo vermelho com um bolerinho preto,
bem anos 60. E o bar da locação chama "O Boteco"
bem no balão do Timbó, é um bar que tem uma decoração
de época, estilo São Paulo antigo.
Agora me diga um truque para tirar a cara de gato
dormido e as 6:40 está pronta, linda,
com cara de atriz de Holiudi?
quarta-feira, maio 18, 2005
segunda-feira, maio 16, 2005
LENTO BAILADO
No oitavo dia sentimos que tudo conspirava contra nós.
Que importa a uma grande cidade que haja um apartamento
fechado em alguns de seus milhares de edifícios; que
importa que lá dentro não haja ninguém, ou que um homem
e uma mulher ali estejam, pálidos, se movendo na penumbra
como dentro de um sonho?
...
Eu sentia dentro de mim, doce, essa espécie de saturação
boa, como um veneno que tonteia, como se meus cabelos já
tivessem o cheiro de seus cabelos, se o cheiro de sua pele
tivesse entrado na minha. Nossos corpos tinham chegado a
um entendimento que era além do amor, eles tendiam a se
parecer no mesmo repetido jogo lânguido, e uma vez, que,
sentado, de frente para a janela por onde se filtrava um
eco pálido de luz, eu a contemplava tão pura e nua
...
Nossas palavras baixas eram murmuradas pela mesma voz,
nossos gestos eram parecidos e integrados, como se o
amor fosse um longo ensaio para que um movimento chamasse
outro: inconscientemente compúnhamos esse jogo de um ritmo
imperceptível, como um lento bailado.
[O Adeus - Rubem Braga]
No oitavo dia sentimos que tudo conspirava contra nós.
Que importa a uma grande cidade que haja um apartamento
fechado em alguns de seus milhares de edifícios; que
importa que lá dentro não haja ninguém, ou que um homem
e uma mulher ali estejam, pálidos, se movendo na penumbra
como dentro de um sonho?
...
Eu sentia dentro de mim, doce, essa espécie de saturação
boa, como um veneno que tonteia, como se meus cabelos já
tivessem o cheiro de seus cabelos, se o cheiro de sua pele
tivesse entrado na minha. Nossos corpos tinham chegado a
um entendimento que era além do amor, eles tendiam a se
parecer no mesmo repetido jogo lânguido, e uma vez, que,
sentado, de frente para a janela por onde se filtrava um
eco pálido de luz, eu a contemplava tão pura e nua
...
Nossas palavras baixas eram murmuradas pela mesma voz,
nossos gestos eram parecidos e integrados, como se o
amor fosse um longo ensaio para que um movimento chamasse
outro: inconscientemente compúnhamos esse jogo de um ritmo
imperceptível, como um lento bailado.
[O Adeus - Rubem Braga]
sábado, maio 14, 2005
BLOGADOS

Depois da revista "Caras", das fotos circulando nas
colunas sociais, estou virando celebridade virtual,
tem uma matéria na Gazeta do Cambuí.
E olha quem tá comigo, meus queridinhos dos blogs:
Pegasus e Grafolalia. Blogs unidos jamais serão vencidos!
Me aguardem em breve no Fantástico!!! E não du-vi-de...
Depois da revista "Caras", das fotos circulando nas
colunas sociais, estou virando celebridade virtual,
tem uma matéria na Gazeta do Cambuí.
E olha quem tá comigo, meus queridinhos dos blogs:
Pegasus e Grafolalia. Blogs unidos jamais serão vencidos!
Me aguardem em breve no Fantástico!!! E não du-vi-de...
FOLHAS SOLTAS

Fica lendo um trecho da minha nova crônica que
vou num casamento essa noite e volto mais tarde.
Já estou nos trinques, unha feita, cabelo reto e
agora só falta escolher o vestido.
------------------------------------------------------
Folhas que não escrevi, caídas pelo chão de um outono
barítono. Bolhas que não soprei, voando pelo céu de
arranha-céu. Amores que não vivi, ouvidos de rumores
incolores. A cor é difusa, meu estado emocional, confusa.
Gosto da forma geométrica, obtusa. Se quero afundar em
pensamentos, medusa. Se quero pegar uma uma peça de roupa,
blusa.
Me usa, abusa, tira minha blusa. Me odeia, me incendeia,
tira essa meia, mas sinta alguma coisa. Tentei dizer de
todas as maneiras, abri tantas clareiras, queimei em todas
caldeiras. Não, ele não me quer, nem para brincar de
mal-me-quer. Assim jogada num canto qualquer, procuro um
jardim de bem-me-quer. Eu queria só ser tua mulher, uma noite
sequer. E se você pudesse me sorver, como sopa na colher.
Fica lendo um trecho da minha nova crônica que
vou num casamento essa noite e volto mais tarde.
Já estou nos trinques, unha feita, cabelo reto e
agora só falta escolher o vestido.
------------------------------------------------------
Folhas que não escrevi, caídas pelo chão de um outono
barítono. Bolhas que não soprei, voando pelo céu de
arranha-céu. Amores que não vivi, ouvidos de rumores
incolores. A cor é difusa, meu estado emocional, confusa.
Gosto da forma geométrica, obtusa. Se quero afundar em
pensamentos, medusa. Se quero pegar uma uma peça de roupa,
blusa.
Me usa, abusa, tira minha blusa. Me odeia, me incendeia,
tira essa meia, mas sinta alguma coisa. Tentei dizer de
todas as maneiras, abri tantas clareiras, queimei em todas
caldeiras. Não, ele não me quer, nem para brincar de
mal-me-quer. Assim jogada num canto qualquer, procuro um
jardim de bem-me-quer. Eu queria só ser tua mulher, uma noite
sequer. E se você pudesse me sorver, como sopa na colher.
quarta-feira, maio 11, 2005
FERNANDO MORAIS

Esse é Fernando Morais que não se cala jamais
Artigo XII
Decreta-se que nada será obrigado
nem proibido,
tudo será permitido,
inclusive brincar com os rinocerontes
e caminhar pelas tardes
com uma imensa begônia na lapela.
[Thiago de Mello]
Parágrafo único
Fica estabelecido que nada será recolhido
nem livros, nem crivos,
tortura, ditadura, censura, fora com essas diabruras
Que os leões saiam da toca, esfomeados da carne do verbo
da liberdade de expressão.
[autor desconhecido]
Esse é Fernando Morais que não se cala jamais
Artigo XII
Decreta-se que nada será obrigado
nem proibido,
tudo será permitido,
inclusive brincar com os rinocerontes
e caminhar pelas tardes
com uma imensa begônia na lapela.
[Thiago de Mello]
Parágrafo único
Fica estabelecido que nada será recolhido
nem livros, nem crivos,
tortura, ditadura, censura, fora com essas diabruras
Que os leões saiam da toca, esfomeados da carne do verbo
da liberdade de expressão.
[autor desconhecido]
terça-feira, maio 10, 2005
VENHA

Há sedas no meu joelho. Minhas pernas de seda
esfregam-se docemente uma na outra.
As pedras de um colar jazem frias na minha garganta.
Meus pés sentem o aperto dos sapatos. Sento-me ereta
para que meu cabelo não toque o encosto da cadeira.
Estou vestida, estou preparada.
...
Este é o prelúdio, este é o começo. Olho, espio, passo
pó de arroz. Tudo exato, preparado.
Meu cabelo tem a curva que precisava. Meus lábios tem
o exato tom vermelho.
...
Olhamos como relâmpagos, mas não nos abrandamos
nem damos demonstrações de reconhecimento. Nossos corpos
se comunicam. Este é o chamado. Este é o meu mundo.
...
Ora sou brejeira, alegre, lânguida, ora melancólica. Tenho raízes,
mas sou fluída. Toda dourada, fluindo, digo a um "Venha".
[As Ondas - Virginia Woolf]
Há sedas no meu joelho. Minhas pernas de seda
esfregam-se docemente uma na outra.
As pedras de um colar jazem frias na minha garganta.
Meus pés sentem o aperto dos sapatos. Sento-me ereta
para que meu cabelo não toque o encosto da cadeira.
Estou vestida, estou preparada.
...
Este é o prelúdio, este é o começo. Olho, espio, passo
pó de arroz. Tudo exato, preparado.
Meu cabelo tem a curva que precisava. Meus lábios tem
o exato tom vermelho.
...
Olhamos como relâmpagos, mas não nos abrandamos
nem damos demonstrações de reconhecimento. Nossos corpos
se comunicam. Este é o chamado. Este é o meu mundo.
...
Ora sou brejeira, alegre, lânguida, ora melancólica. Tenho raízes,
mas sou fluída. Toda dourada, fluindo, digo a um "Venha".
[As Ondas - Virginia Woolf]
domingo, maio 08, 2005
RAINHA DOS CONCURSOS
Aconteceu de novo, ganhei um concurso de
frases promovido pela loja Decathlon.Entre
abril e maio foram 3 concursos de frases ganhos.
Um deles o cara ligou porque precisava da segunda
via assinada, para provar que o prêmio foi entregue.
E disse, olha parabéns o email da sua frase
foi escolhido entre 10.000 que chegaram. Agora
por conta de uma barra de peso que comprei
de presente para uma amiga, participei da promoção.
Fui agora receber o prêmio, uma cesta cheia
de produtos da marca Trio. Todo concurso de
sorteio, dificilmente ganho mas de frase
estou virando especialista.
Aconteceu de novo, ganhei um concurso de
frases promovido pela loja Decathlon.Entre
abril e maio foram 3 concursos de frases ganhos.
Um deles o cara ligou porque precisava da segunda
via assinada, para provar que o prêmio foi entregue.
E disse, olha parabéns o email da sua frase
foi escolhido entre 10.000 que chegaram. Agora
por conta de uma barra de peso que comprei
de presente para uma amiga, participei da promoção.
Fui agora receber o prêmio, uma cesta cheia
de produtos da marca Trio. Todo concurso de
sorteio, dificilmente ganho mas de frase
estou virando especialista.
sábado, maio 07, 2005
quinta-feira, maio 05, 2005
quarta-feira, maio 04, 2005
segunda-feira, maio 02, 2005
TE CONTEI

No sábado tive gravação de um curta metragem,
saí de casa as 6h da manhã. O cinema precisa de luz
e a gente teve que rodar cedo. Meu personagem era
uma mendiga,me arrastava e chorava próximo a uma menina
baleada. O impacto da cena foi tão forte que chorei de
verdade, com direito até aquela gosma caindo do nariz.
Não limpei com os dedinhos como uma lady faria, passei
o braço e ficou bem realista. Não tinha certeza se
estavam me filmando. Ainda caí na bobagem de perguntar
pro câmera, mas vc não gravou aquele catarro? E ele diz,
claro gravei e em close. Enfim o cinema tem dessas coisas,
uns pro glamour e eu para aparecer catarrenta.
No sábado tive gravação de um curta metragem,
saí de casa as 6h da manhã. O cinema precisa de luz
e a gente teve que rodar cedo. Meu personagem era
uma mendiga,me arrastava e chorava próximo a uma menina
baleada. O impacto da cena foi tão forte que chorei de
verdade, com direito até aquela gosma caindo do nariz.
Não limpei com os dedinhos como uma lady faria, passei
o braço e ficou bem realista. Não tinha certeza se
estavam me filmando. Ainda caí na bobagem de perguntar
pro câmera, mas vc não gravou aquele catarro? E ele diz,
claro gravei e em close. Enfim o cinema tem dessas coisas,
uns pro glamour e eu para aparecer catarrenta.
sexta-feira, abril 29, 2005
quarta-feira, abril 27, 2005
terça-feira, abril 26, 2005
LUNA

papi e filhota
Sr. Luna está aqui, finalmente meu colinho
chegou, hoje é dia de Nossa Senhora do Bom
Conselho, a cidade que ele mora no nordeste,
milagres acontecem e meu querido está em casa.
Adoro meu papi!!! Ele hoje foi trabalhar
comigo, fomos ao teatro e a tudo que eu
tinha que fazer, almoço fora agora e mais
tarde tenho reunião as 18h. ele fica tomando
conta do neto Filipão. Amanhã viajo a trabalho
só volto a noite, se eu não der notícias
já sabe, estou perto de Ribeirão Preto.
Foi tão bonito ele falar que distribuiram
8000 mil pães,junto com o pessoal da maçonaria.
E os rolos que ele faz, trocou um caminhão de
palma por um celular que tá faltando um botão.
E eu falo pai e se não tiver conserto? E ele diz
faz mal não fiz uma caridade, alimentei os
bichos do homem, ele quis me dar o celular
e eu aceitei, que o meu é um tijolão.
Ah! papi e suas histórias, dava um ótimo
contador de causos...
papi e filhota
Sr. Luna está aqui, finalmente meu colinho
chegou, hoje é dia de Nossa Senhora do Bom
Conselho, a cidade que ele mora no nordeste,
milagres acontecem e meu querido está em casa.
Adoro meu papi!!! Ele hoje foi trabalhar
comigo, fomos ao teatro e a tudo que eu
tinha que fazer, almoço fora agora e mais
tarde tenho reunião as 18h. ele fica tomando
conta do neto Filipão. Amanhã viajo a trabalho
só volto a noite, se eu não der notícias
já sabe, estou perto de Ribeirão Preto.
Foi tão bonito ele falar que distribuiram
8000 mil pães,junto com o pessoal da maçonaria.
E os rolos que ele faz, trocou um caminhão de
palma por um celular que tá faltando um botão.
E eu falo pai e se não tiver conserto? E ele diz
faz mal não fiz uma caridade, alimentei os
bichos do homem, ele quis me dar o celular
e eu aceitei, que o meu é um tijolão.
Ah! papi e suas histórias, dava um ótimo
contador de causos...
domingo, abril 24, 2005
sábado, abril 23, 2005
sexta-feira, abril 22, 2005
QUERIDO DESTINATÁRIO

esse corpo não é meu,
mas que parece, ah! parece
não vou negar
*** tava lendo esse texto antigo, foi uma
contrafação que fiz com um do site dos anjos.
Querido destinatário, esta será mais uma consideração
temida e publicamente usurpada, perdida e degredada
entre minhas folhas de outono e tuas folhas amanhecidas
pelas horas. Tenho a interdição de quebrar estes obstáculos
em dizeres remediados - muito embora haja um feliz
arrendatário amoroso e, creio eu, será bem mais feliz
se chegar a recebê-la no seu paraíso tão perto dos monges
nos quais habita o cheiro de incenso e da minha falta de
bom senso.
E assim o amo: num incêndio só meu... Nesse versejar,
café expresso com amor em versos, fumegante todavia,
em diálogos agudos permeados de vários olhares sensíveis...
E penso alto: sei que sou seu objeto de pele de fina
porcelana que o inflama, me agrada me faz feliz e isso
me rouba a tranquilidade. E não há xícara no mundo que
esquente a ebulição do meu amor melhor do que eu...
Por isso, às vezes, bem tarde da noite, me pego
esquentando como se fosse queimado num campo de urtigas
por esse amor tão amigo e tão antigo e penso em um brinde
francês e beber num castiçal: este amor antagônico não
acha morada e só dei dizer que quero bem até a próxima
florada.
esse corpo não é meu,
mas que parece, ah! parece
não vou negar
*** tava lendo esse texto antigo, foi uma
contrafação que fiz com um do site dos anjos.
Querido destinatário, esta será mais uma consideração
temida e publicamente usurpada, perdida e degredada
entre minhas folhas de outono e tuas folhas amanhecidas
pelas horas. Tenho a interdição de quebrar estes obstáculos
em dizeres remediados - muito embora haja um feliz
arrendatário amoroso e, creio eu, será bem mais feliz
se chegar a recebê-la no seu paraíso tão perto dos monges
nos quais habita o cheiro de incenso e da minha falta de
bom senso.
E assim o amo: num incêndio só meu... Nesse versejar,
café expresso com amor em versos, fumegante todavia,
em diálogos agudos permeados de vários olhares sensíveis...
E penso alto: sei que sou seu objeto de pele de fina
porcelana que o inflama, me agrada me faz feliz e isso
me rouba a tranquilidade. E não há xícara no mundo que
esquente a ebulição do meu amor melhor do que eu...
Por isso, às vezes, bem tarde da noite, me pego
esquentando como se fosse queimado num campo de urtigas
por esse amor tão amigo e tão antigo e penso em um brinde
francês e beber num castiçal: este amor antagônico não
acha morada e só dei dizer que quero bem até a próxima
florada.
quinta-feira, abril 21, 2005
DOCUMENTÁRIO

la hija de la revolucion
Sou vidrada em documentário, como bem disse o Coutinho
no debate ontem na Unicamp, esse lance de entrevista com
pergunta pré-fabricada,com tudo dentro do estabelecido,
não tá com nada. Mesmo sendo jornalista, tento esquecer
todo o "lead" que me foi imposto e gosto do que corre solto.
Curto mesmo a tal da "conversa" a pessoa falando
expontaneamente. Aliás ele conta que em francês
"ordinário" não é uma palavra com a mesma conotação
que temos aqui, lá é usada pra o tal anônimo,
homem comum. Nem preciso dizer meus olhos brilharam
ouvindo o João Salles e o Eduardo Coutinho. Agora
hoje de quebra, acabei de assistir um documentário
na HBO chama "balseros" pessoas que foram de Cuba
para os States e ainda mostra a trajetória 5 anos
depois, foi demais. Interessante como me sinto
engajada aos costumes cubanos, posso dizer que
sou filha da revolução, pq amei aquele lugar!
la hija de la revolucion
Sou vidrada em documentário, como bem disse o Coutinho
no debate ontem na Unicamp, esse lance de entrevista com
pergunta pré-fabricada,com tudo dentro do estabelecido,
não tá com nada. Mesmo sendo jornalista, tento esquecer
todo o "lead" que me foi imposto e gosto do que corre solto.
Curto mesmo a tal da "conversa" a pessoa falando
expontaneamente. Aliás ele conta que em francês
"ordinário" não é uma palavra com a mesma conotação
que temos aqui, lá é usada pra o tal anônimo,
homem comum. Nem preciso dizer meus olhos brilharam
ouvindo o João Salles e o Eduardo Coutinho. Agora
hoje de quebra, acabei de assistir um documentário
na HBO chama "balseros" pessoas que foram de Cuba
para os States e ainda mostra a trajetória 5 anos
depois, foi demais. Interessante como me sinto
engajada aos costumes cubanos, posso dizer que
sou filha da revolução, pq amei aquele lugar!
quarta-feira, abril 20, 2005
ENGAVETADOS
Feriado serve pra remexer nos engavetados,
explico, sempre deixo umas coisas esquecidas
e quando dá tempo vou lá e liberto.
Vai ser assim, rever papéis, avançar nas
pesquisas, caminhar, arejar as idéias.
Acho que vou ficar zen esses dias...
Vendo tanta gente indo viajar, sabe
que estou gostando de ver a cidade vazia
com aquele ar de melancolia, até o tempo
está como eu, instável!
Feriado serve pra remexer nos engavetados,
explico, sempre deixo umas coisas esquecidas
e quando dá tempo vou lá e liberto.
Vai ser assim, rever papéis, avançar nas
pesquisas, caminhar, arejar as idéias.
Acho que vou ficar zen esses dias...
Vendo tanta gente indo viajar, sabe
que estou gostando de ver a cidade vazia
com aquele ar de melancolia, até o tempo
está como eu, instável!
terça-feira, abril 19, 2005
VESTIDO DE NOIVA

Luna no ensaio vestido de noiva
à la Nelson Rodrigues nas lentes
da tia Gal que estava fazendo um curso
de fotografia no Recife
- Amo Nelson Rodrigues, mas quem não ama?
E brincar de bonitinha mais ordinária então
nem se fala...
"Sem dúvida o teatro desse estreante desnorteia
bastante, porque nunca é apresentado só nas três
dimensões euclidianas da realidade física.
Nelson Rodrigues é poeta".
Manuel Bandeira
Som de buzinas, carros, movimento. Alaíde é atropelada
na rua por um automóvel que foge sem prestar socorro.
Levada ao hospital em estado de choque, é submetida a
uma operação de urgência. A imprensa divulga notícias
sobre o acidente e o estado da vítima. Alaíde não agüenta
e morre.
Contada assim, Vestido de Noiva parece ter um enredo
simples e banal. Porém esta é apenas uma das dimensões
da peça. Junto com esta história, que corresponde ao
plano da realidade, coexistem os planos da alucinação
e da memória. E são esses últimos que povoam o palco.
A realidade serve, na verdade, apenas para nos dar as
bases cronológicas da história.
O plano da memória mostra os antecedentes do desastre
automobilístico que matou Alaíde. Pedro, namorado de
Lúcia, acaba se casando com Alaíde, irmã dela. É depois
de uma violenta discussão com a irmã, motivada por
problemas conjugais, que Alaíde sai para a rua
desgovernada e acaba sendo atropelada. O conflito central
da peça, apesar de escondido pela complexidade do texto,
é justamente este triângulo amoroso entre Alaíde, sua
irmã Lúcia e Pedro.
Luna no ensaio vestido de noiva
à la Nelson Rodrigues nas lentes
da tia Gal que estava fazendo um curso
de fotografia no Recife
- Amo Nelson Rodrigues, mas quem não ama?
E brincar de bonitinha mais ordinária então
nem se fala...
"Sem dúvida o teatro desse estreante desnorteia
bastante, porque nunca é apresentado só nas três
dimensões euclidianas da realidade física.
Nelson Rodrigues é poeta".
Manuel Bandeira
Som de buzinas, carros, movimento. Alaíde é atropelada
na rua por um automóvel que foge sem prestar socorro.
Levada ao hospital em estado de choque, é submetida a
uma operação de urgência. A imprensa divulga notícias
sobre o acidente e o estado da vítima. Alaíde não agüenta
e morre.
Contada assim, Vestido de Noiva parece ter um enredo
simples e banal. Porém esta é apenas uma das dimensões
da peça. Junto com esta história, que corresponde ao
plano da realidade, coexistem os planos da alucinação
e da memória. E são esses últimos que povoam o palco.
A realidade serve, na verdade, apenas para nos dar as
bases cronológicas da história.
O plano da memória mostra os antecedentes do desastre
automobilístico que matou Alaíde. Pedro, namorado de
Lúcia, acaba se casando com Alaíde, irmã dela. É depois
de uma violenta discussão com a irmã, motivada por
problemas conjugais, que Alaíde sai para a rua
desgovernada e acaba sendo atropelada. O conflito central
da peça, apesar de escondido pela complexidade do texto,
é justamente este triângulo amoroso entre Alaíde, sua
irmã Lúcia e Pedro.
sexta-feira, abril 15, 2005
QUIZUMBA
Sabe aquele dia que vc descabela, chora,
gira a cabeça como no exorcista, tá louca,
quizumba misturada com ziquizira. O dia
tava um breu, agora a noite fui olhar o
site pra ver um concurso que saia o
resultado dia 14 de abril, e qdo vc olha.
Seu nome está lá nos vencedores.
Parece que a nuvem negra se foi,
o dia vai clarear... dá uma olhada:
http://revistaquem.globo.com/Quem/0,6993,EQG947192-3840,00.html
Sabe aquele dia que vc descabela, chora,
gira a cabeça como no exorcista, tá louca,
quizumba misturada com ziquizira. O dia
tava um breu, agora a noite fui olhar o
site pra ver um concurso que saia o
resultado dia 14 de abril, e qdo vc olha.
Seu nome está lá nos vencedores.
Parece que a nuvem negra se foi,
o dia vai clarear... dá uma olhada:
http://revistaquem.globo.com/Quem/0,6993,EQG947192-3840,00.html
quarta-feira, abril 13, 2005
13 DE ABRIL
DIA DO BEIJO
Leia como beijam os nativos do meu signo:
O beijo de Aquário
O aquariano beija como se quisesse desafiar
as expectativas da pessoa amada. Alterna
beijos carinhosos com outros de pura volúpia
e é capaz de transmitir um desejo intenso
com o mais simples toque de lábios... Está
sempre em busca de sensações novas e não
tem medo de ousar.
PS. mil beijos pra quem passar aqui hoje.
DIA DO BEIJO
Leia como beijam os nativos do meu signo:
O beijo de Aquário
O aquariano beija como se quisesse desafiar
as expectativas da pessoa amada. Alterna
beijos carinhosos com outros de pura volúpia
e é capaz de transmitir um desejo intenso
com o mais simples toque de lábios... Está
sempre em busca de sensações novas e não
tem medo de ousar.
PS. mil beijos pra quem passar aqui hoje.
terça-feira, abril 12, 2005
DONA SONIA COM INSÔNIA CONTRA-ATACA!
Tá legal, como diria meu avô "Olívia minha flor
a noturna já chegou?". Vovô fazia a chamada antes
de dormir, quando passou um tempo na minha casa,
depois de ter sido atropelado por um cavalo.
Eu sempre fui noturna, estudava a noite e
até hoje demoro pra pegar no sono.
Acho que alterou meu ritmo biológico, e continuo
achando que a madrugada é a melhor hora pra escrever.
Ontem fui caminhar, uma volta inteira na Lagoa
por fora, a perna tá um elástico, mas o sono não veio.
O pior foi acordar hoje cedo com o telefone tocando.
- Alô!
- Olha a senhora tem prano de saúde?(assim com r,
olha o nível do telemarketing)
- Tenho e não estou interessada.
- Ai ela fala "o prano incrui tratamento nus dente".
Pensei que era um trote, qdo estou no melhor do meu
sono, em alfa, sonhando, só acontece de manhãzinha,
tendo dominado Dona Sonia com insônia, aparece uma
figura alucinada dessa. Segurei a boca, me deu
vontade de falar "eu tenho um prano sim, de mandar
vc pra pruta que pariu".
Tá legal, como diria meu avô "Olívia minha flor
a noturna já chegou?". Vovô fazia a chamada antes
de dormir, quando passou um tempo na minha casa,
depois de ter sido atropelado por um cavalo.
Eu sempre fui noturna, estudava a noite e
até hoje demoro pra pegar no sono.
Acho que alterou meu ritmo biológico, e continuo
achando que a madrugada é a melhor hora pra escrever.
Ontem fui caminhar, uma volta inteira na Lagoa
por fora, a perna tá um elástico, mas o sono não veio.
O pior foi acordar hoje cedo com o telefone tocando.
- Alô!
- Olha a senhora tem prano de saúde?(assim com r,
olha o nível do telemarketing)
- Tenho e não estou interessada.
- Ai ela fala "o prano incrui tratamento nus dente".
Pensei que era um trote, qdo estou no melhor do meu
sono, em alfa, sonhando, só acontece de manhãzinha,
tendo dominado Dona Sonia com insônia, aparece uma
figura alucinada dessa. Segurei a boca, me deu
vontade de falar "eu tenho um prano sim, de mandar
vc pra pruta que pariu".
domingo, abril 10, 2005
DÁ-LHE DAINE!
O som de "brasileirinho" parou mas as palmas
da platéia continuaram dando ritmo. E foi assim
que Daine dos Santos ganhou o primeiro lugar no
pódium hoje na copa de ginástica.
Gostei de uma minúscula e sorridente chinesinha
que chama Pang Panpan, as chinesas que tem
uma estatura bem pequena, tem uma tradição
de barra, trave, de conjunto, tb com aquele
peso pena é fácil voar nos equipamentos.
Eu me emocionei pra variar, com direito
a lágrima e tudo. Quando tinha uns 13 anos
cheguei a fazer um pouco de ginástica
de solo com bolas e umas fitas que dançavam.
Tudo que movimenta o corpo me encanta.
O som de "brasileirinho" parou mas as palmas
da platéia continuaram dando ritmo. E foi assim
que Daine dos Santos ganhou o primeiro lugar no
pódium hoje na copa de ginástica.
Gostei de uma minúscula e sorridente chinesinha
que chama Pang Panpan, as chinesas que tem
uma estatura bem pequena, tem uma tradição
de barra, trave, de conjunto, tb com aquele
peso pena é fácil voar nos equipamentos.
Eu me emocionei pra variar, com direito
a lágrima e tudo. Quando tinha uns 13 anos
cheguei a fazer um pouco de ginástica
de solo com bolas e umas fitas que dançavam.
Tudo que movimenta o corpo me encanta.
sexta-feira, abril 08, 2005
JORNADA DA ALMA

Frase do dia: eu também entreguei
minha alma, não em pedra mas em poemas.
Amo amo amo dramas românticos e
fui ontem assistir "Jornada da Alma"
imperdível, impossível, irresístivel!
Dr. Jung tb estou a beira da loucura,
será que pode me consultar?
--------------------------------------------------
A história do amor proibido do famoso psicanalista
Carl Gustav Jung e Sabina Spielrein finalmente chega
às telas. Esse drama secreto tem fascinado
historiadores e profissionais da área. Muito já
foi escrito sobre o assunto, servindo de inspiração
para novelas e peças de teatro. Jornada da Alma
(Prendimi l'anima, 2003) é uma história real que
até hoje abala as fundações da psicanálise.
...
A cura de Sabina vem acompanhada de um caso
amoroso com Jung. Anos se passam e ela retorna
à Rússia e acaba se tornando psicanalista também.
Em sua clínica Creche Branca, ela se especializa
no tratamento de crianças. Suas teorias são
perseguidas no regime de Stalin e sua clínica é
destruída pela Guarda Vermelha. Em 1942, durante a
2ª Guerra Mundial, é morta por tropas nazistas.
Tempos depois, sua trajetória foi resgatada por
dois historiadores.
fonte: http://www.omelete.com.br/cinema/artigos/
Frase do dia: eu também entreguei
minha alma, não em pedra mas em poemas.
Amo amo amo dramas românticos e
fui ontem assistir "Jornada da Alma"
imperdível, impossível, irresístivel!
Dr. Jung tb estou a beira da loucura,
será que pode me consultar?
--------------------------------------------------
A história do amor proibido do famoso psicanalista
Carl Gustav Jung e Sabina Spielrein finalmente chega
às telas. Esse drama secreto tem fascinado
historiadores e profissionais da área. Muito já
foi escrito sobre o assunto, servindo de inspiração
para novelas e peças de teatro. Jornada da Alma
(Prendimi l'anima, 2003) é uma história real que
até hoje abala as fundações da psicanálise.
...
A cura de Sabina vem acompanhada de um caso
amoroso com Jung. Anos se passam e ela retorna
à Rússia e acaba se tornando psicanalista também.
Em sua clínica Creche Branca, ela se especializa
no tratamento de crianças. Suas teorias são
perseguidas no regime de Stalin e sua clínica é
destruída pela Guarda Vermelha. Em 1942, durante a
2ª Guerra Mundial, é morta por tropas nazistas.
Tempos depois, sua trajetória foi resgatada por
dois historiadores.
fonte: http://www.omelete.com.br/cinema/artigos/
quinta-feira, abril 07, 2005
7 DE ABRIL
Destaque
Dia Nacional do Jornalista
A pergunta que não quer calar
- O que vc quer ser quando crescer?
- Ah! quero ser jornalista e bailarina. Dancei.
É só pra dizer que apesar dos pesares, tenho o
maior orgulho da profissão que escolhi.
A data de hoje é uma homenagem a todos os
profissionais do jornalismo brasileiro e marca
também a fundação da Assossiação Brasileira de I
mprensa em 1908. O jornalismo é o conjunto de
atividades necessárias à produção de jornais,
revistas, sites, noticiários de TV, de rádio etc.
O jornalista trabalha com todo o processo de produção
e veiculação das informações. Ele é o responsável
pela apuração dos detalhes sobre os acontecimentos,
pela redação, pelo planejamento e pela organização
de todas as etapas até que a notícia chegue ao público.
Destaque
Dia Nacional do Jornalista
A pergunta que não quer calar
- O que vc quer ser quando crescer?
- Ah! quero ser jornalista e bailarina. Dancei.
É só pra dizer que apesar dos pesares, tenho o
maior orgulho da profissão que escolhi.
A data de hoje é uma homenagem a todos os
profissionais do jornalismo brasileiro e marca
também a fundação da Assossiação Brasileira de I
mprensa em 1908. O jornalismo é o conjunto de
atividades necessárias à produção de jornais,
revistas, sites, noticiários de TV, de rádio etc.
O jornalista trabalha com todo o processo de produção
e veiculação das informações. Ele é o responsável
pela apuração dos detalhes sobre os acontecimentos,
pela redação, pelo planejamento e pela organização
de todas as etapas até que a notícia chegue ao público.
quarta-feira, abril 06, 2005
GRANDES LIVROS
Verás em cima da espaçosa mesa
Altos volumes de enredados feitos;
Ver-me-ás folhear os grandes livros,
E decidir os pleitos.
Enquanto revolver os meus consultos.
Tu me farás gostosa companhia,
Lendo os fatos da sábia mestra história,
E os cantos da poesia.
Lerás em alta voz a imagem bela,
Eu vendo que lhe dás o justo apreço,
Gostoso tornarei a ler de novo
O cansado processo.
Tomás Antonio Gonzaga
Verás em cima da espaçosa mesa
Altos volumes de enredados feitos;
Ver-me-ás folhear os grandes livros,
E decidir os pleitos.
Enquanto revolver os meus consultos.
Tu me farás gostosa companhia,
Lendo os fatos da sábia mestra história,
E os cantos da poesia.
Lerás em alta voz a imagem bela,
Eu vendo que lhe dás o justo apreço,
Gostoso tornarei a ler de novo
O cansado processo.
Tomás Antonio Gonzaga
terça-feira, abril 05, 2005
CARNEIRINHO CARNEIRÃO
NARIZINHO NARIGÃO

Luna e seu nariz de meio metro
na coluna social do Correio Popular
em 04.04.2005
- Bom-dia narizinho do meu coração!
- Dá pra parar de fazer gozação comigo,
sinto o tom sarcástico que não queria falar
isso. Se toca garota, nariz grande é nobreza.
- Olha, vc não provoca.
- E vai fazer o que? Encarar o bisturi,
du-vi-do. Desmaiou até pra arrancar dente
de leite.
- Desse jeito vou ficar sempre de frente.
- Não adianta boba, vai ser sempre nariguda.
- Vou cantar a musiquinha, depois
não diga que não avisei... carneirinho,
carneirão, narizinho, narigão...
- Devia se tocar que é bom ter nariz,
ainda mais uma pessoa curiosa como vc,
que vive metendo o nariz onde não é chamada.
- Póooo para, vou chamar o Pitanguy.
- Devo confessar, eu que chamei o fotógrafo
do jornal e pedi pra ele caprichar no perfil.
- Te mato, nariz doido.
- Mata nada, até que esse nariz combina com vc,
sabia que te acho bonitinha narigudinha assim.
- Nem vem, amenizar, já sei que quer ganhar
um cheirinho.
- Isso, não esquece de por perfume, tá!
Importado que é pra sentir o cheiro aqui de cima.
Narinas unidas jamais serão vencidas!
NARIZINHO NARIGÃO
Luna e seu nariz de meio metro
na coluna social do Correio Popular
em 04.04.2005
- Bom-dia narizinho do meu coração!
- Dá pra parar de fazer gozação comigo,
sinto o tom sarcástico que não queria falar
isso. Se toca garota, nariz grande é nobreza.
- Olha, vc não provoca.
- E vai fazer o que? Encarar o bisturi,
du-vi-do. Desmaiou até pra arrancar dente
de leite.
- Desse jeito vou ficar sempre de frente.
- Não adianta boba, vai ser sempre nariguda.
- Vou cantar a musiquinha, depois
não diga que não avisei... carneirinho,
carneirão, narizinho, narigão...
- Devia se tocar que é bom ter nariz,
ainda mais uma pessoa curiosa como vc,
que vive metendo o nariz onde não é chamada.
- Póooo para, vou chamar o Pitanguy.
- Devo confessar, eu que chamei o fotógrafo
do jornal e pedi pra ele caprichar no perfil.
- Te mato, nariz doido.
- Mata nada, até que esse nariz combina com vc,
sabia que te acho bonitinha narigudinha assim.
- Nem vem, amenizar, já sei que quer ganhar
um cheirinho.
- Isso, não esquece de por perfume, tá!
Importado que é pra sentir o cheiro aqui de cima.
Narinas unidas jamais serão vencidas!
segunda-feira, abril 04, 2005
FERNANDÃO E O LEÃO
GRRRRRRRRRRRRrrrrr
"Na toca dos Leões" é do Fernando Morais, conta
a história da W/Brasil, sequestro, leões e outros bichos.
Nem precisava fazer esse comercial grátis, que a fila
de autógrafos em lançamento, é uma cobra enrolada de tanta
gente, infelizmente tenho compromissos que me impossibilitam
de ir, mas quem não tiver medo de leão, pode dar as caras.
Cuidado, se o autor tiver com cara de brabo, é que ele morde!
O lançamento do título será realizado em São Paulo,
no Instituto Tomie Ohtake, no dia 4 de abril; no Rio
de Janeiro, na Siciliano do Barra Shopping, no dia 5;
em Porto Alegre, na Livraria Cultura do Bourbon Shopping
Country, no dia 6; em Brasília, na Fnac do Park Shopping,
no dia 7; e em Belo Horizonte, no Sempre Um Papo, no dia 11.
E depois de tanta viagem acho de autor ele passa a ser
caixeiro viajante, tomara que ele não perca a mala.
A parte triste, é que eu a própria pata de gazela
fiquei sem autógrafo do leão! Snif!
GRRRRRRRRRRRRrrrrr
"Na toca dos Leões" é do Fernando Morais, conta
a história da W/Brasil, sequestro, leões e outros bichos.
Nem precisava fazer esse comercial grátis, que a fila
de autógrafos em lançamento, é uma cobra enrolada de tanta
gente, infelizmente tenho compromissos que me impossibilitam
de ir, mas quem não tiver medo de leão, pode dar as caras.
Cuidado, se o autor tiver com cara de brabo, é que ele morde!
O lançamento do título será realizado em São Paulo,
no Instituto Tomie Ohtake, no dia 4 de abril; no Rio
de Janeiro, na Siciliano do Barra Shopping, no dia 5;
em Porto Alegre, na Livraria Cultura do Bourbon Shopping
Country, no dia 6; em Brasília, na Fnac do Park Shopping,
no dia 7; e em Belo Horizonte, no Sempre Um Papo, no dia 11.
E depois de tanta viagem acho de autor ele passa a ser
caixeiro viajante, tomara que ele não perca a mala.
A parte triste, é que eu a própria pata de gazela
fiquei sem autógrafo do leão! Snif!
RAINHA DOS CONCURSOS
Saca só! Ganhei a promoção "O Casamento
de Romeu e Julieta" com a bonitona da
Luana Piovanni. Acabaram de me ligar
da Buena Vista Internacional, estou
tão ligada em Cuba que nem me toquei
era a distribuidora, pensei que
era do grupo musical. Olha que lôca!
Não foi sorteio, é aquele tipo
de concurso escreva em até 5 linhas.
No caso era pra contar uma mentira.
Ah! o prêmio, uma bolsa, ingressos,
camiseta, acho que dvd nem sei.
Escrevi assim:
maior mentira não há, do que se fingir de poeta
"o amor ri de muralhas e barreiras"
nem a cotovia, nem o rouxinol, beijar o sol poema
embrulhar as letras de shakespeare pra presente
e dar a um amor nascente
Veja meu nome na item promoção
http://www.ocasamentoderomeuejulieta.com.br
Saca só! Ganhei a promoção "O Casamento
de Romeu e Julieta" com a bonitona da
Luana Piovanni. Acabaram de me ligar
da Buena Vista Internacional, estou
tão ligada em Cuba que nem me toquei
era a distribuidora, pensei que
era do grupo musical. Olha que lôca!
Não foi sorteio, é aquele tipo
de concurso escreva em até 5 linhas.
No caso era pra contar uma mentira.
Ah! o prêmio, uma bolsa, ingressos,
camiseta, acho que dvd nem sei.
Escrevi assim:
maior mentira não há, do que se fingir de poeta
"o amor ri de muralhas e barreiras"
nem a cotovia, nem o rouxinol, beijar o sol poema
embrulhar as letras de shakespeare pra presente
e dar a um amor nascente
Veja meu nome na item promoção
http://www.ocasamentoderomeuejulieta.com.br
domingo, abril 03, 2005
FESTA

Luna e Renata
É uma gata, é um avião ou é a
Luna balançando o esqueletão?
Quer ver outra foto? vai em www.cvtudo.com.br
vai até o fim da página clica em "Fotos&Festas"
clica na lateral esquerda em Campinas
vai num no fim da página novamente
e clica onde aparece "Fotos - Escolha abaixo
o evento que deseja ver a cobertura"
role a barra de rolagem até o fim
em "Niver da Renata Podolsky"
vá na página 4 fotos 067 e 069
se vc achou, as minhas pernas estão
lá com sapato vermelho! aproveita!
Luna e Renata
É uma gata, é um avião ou é a
Luna balançando o esqueletão?
Quer ver outra foto? vai em www.cvtudo.com.br
vai até o fim da página clica em "Fotos&Festas"
clica na lateral esquerda em Campinas
vai num no fim da página novamente
e clica onde aparece "Fotos - Escolha abaixo
o evento que deseja ver a cobertura"
role a barra de rolagem até o fim
em "Niver da Renata Podolsky"
vá na página 4 fotos 067 e 069
se vc achou, as minhas pernas estão
lá com sapato vermelho! aproveita!
sábado, abril 02, 2005
DOSTOIEVSKI
- Se vc é um sonhador daquele tipo que vive com
olhos de jacaré, sonhando acordado, recomendo
a peça teatral que fui assistir. É linda,
delicada, cheia de dúvidas, de mãos trêmulas
de sorrisos e de um romantismo desmedido. Amei.
----------------------------------------------
Deus é testemunha daquilo que eu gostaria de
fazer agora por si! Sei que está mergulhado
no acabrunhamento e no desgosto. Causei-lhe mal,
mas, quando amamos, lembramo-mos das ofensas? Ora,
o senhor ama-me, não é verdade?
Obrigada, sim, obrigada por esse amor! Ele está
impresso na minha memória como um sonho delicioso,
daqueles que recordamos muito tempo depois de termos
já despertado; porque recordarei eternamente o
instante em que tão fraternalmente o senhor me abriu
o seu coração e em que tão magnanimamente aceitou a
oferta do meu coração magoado, para o conservar,
acalentar e proteger... Se me perdoar, a sua recordação
será erigida por mim num sentimento eterno e nobre que
nunca mais se apagará da minha alma... Conservarei essa
recordação, ser-lhe-ei fiel, não o trairei, não trairei
o meu coração: ele é demasiado constante para que isso
possa suceder. Ainda ontem, como viu, ele voltou tão
depressa à posse daquele a quem para sempre pertence.
[trecho de Noites Brancas]
- Se vc é um sonhador daquele tipo que vive com
olhos de jacaré, sonhando acordado, recomendo
a peça teatral que fui assistir. É linda,
delicada, cheia de dúvidas, de mãos trêmulas
de sorrisos e de um romantismo desmedido. Amei.
----------------------------------------------
Deus é testemunha daquilo que eu gostaria de
fazer agora por si! Sei que está mergulhado
no acabrunhamento e no desgosto. Causei-lhe mal,
mas, quando amamos, lembramo-mos das ofensas? Ora,
o senhor ama-me, não é verdade?
Obrigada, sim, obrigada por esse amor! Ele está
impresso na minha memória como um sonho delicioso,
daqueles que recordamos muito tempo depois de termos
já despertado; porque recordarei eternamente o
instante em que tão fraternalmente o senhor me abriu
o seu coração e em que tão magnanimamente aceitou a
oferta do meu coração magoado, para o conservar,
acalentar e proteger... Se me perdoar, a sua recordação
será erigida por mim num sentimento eterno e nobre que
nunca mais se apagará da minha alma... Conservarei essa
recordação, ser-lhe-ei fiel, não o trairei, não trairei
o meu coração: ele é demasiado constante para que isso
possa suceder. Ainda ontem, como viu, ele voltou tão
depressa à posse daquele a quem para sempre pertence.
[trecho de Noites Brancas]
sexta-feira, abril 01, 2005
1 DE ABRIL
Não é mentira, estou escolhendo a roupa para ir
no teatro, e depois vou numa boite. Chama Club Hill
(onde era a Apô) fica na Av. Princesa do Oeste, em
Campinas. Se alguém se habilitar é só aparecer, a
renda da festa é revertida para o Hospital Corsini,
é aniversário da Renata e achei a idéia bárbara!
Nem acredito que vou balançar o esqueleto,
será que algum gato me tira pra dançar?
Uma mini-saia vai bem... Que acha?
Se souber uma mentira me conta no ouvido,
não conto pra ninguém. Aliás não sou mentirosa.
Minto só um pouquinho, quase imperceptível.
Agora sobre essa noite não conto, quero dançar até
a perna bambear, música dos anos 80, já viu!
Não é mentira, estou escolhendo a roupa para ir
no teatro, e depois vou numa boite. Chama Club Hill
(onde era a Apô) fica na Av. Princesa do Oeste, em
Campinas. Se alguém se habilitar é só aparecer, a
renda da festa é revertida para o Hospital Corsini,
é aniversário da Renata e achei a idéia bárbara!
Nem acredito que vou balançar o esqueleto,
será que algum gato me tira pra dançar?
Uma mini-saia vai bem... Que acha?
Se souber uma mentira me conta no ouvido,
não conto pra ninguém. Aliás não sou mentirosa.
Minto só um pouquinho, quase imperceptível.
Agora sobre essa noite não conto, quero dançar até
a perna bambear, música dos anos 80, já viu!
quinta-feira, março 31, 2005
NOITES BRANCAS

cartaz da peça teatral
Olha que legal ganhei hoje um convite pra
assistir "Noites Brancas" amanhã no Castro
Mendes, vou sentir no palco as palavras
de Fédor Dostoiesvski. Vai ensaiando,
dá uma lida no que ele fala...
PS. falar nisso acho essa atriz uma graça
e o vestuário dela todo romantiquinho na
novela era minha cara.
----------------------------------------------------------
"Sabe? O sonhador, para o definir pormenorizadamente.
não é um homem, é uma espécie de criatura do gênero
neutro. Aloja-se, na maior parte do tempo, num
inacessível refúgio, como se pretendesse até
ocultar-se da luz do dia, e, uma vez encolhido na
sua toca, metido na sua casota como o caracol, ou
pelo menos parece-se muito, neste aspecto. com esse
curioso bichinho que é simultaneamente um animal
e uma casa e que se chama tartaruga.
...
— Espere! Espere um pouco! Não pode esperar?
— Esperar o quê? Como?
— Eu amo-o, mas isto passará; tem de passar.
Está mesmo já a passar, bem o sinto... Quem sabe,
talvez hoje mesmo chegue ao fim, pois detesto-o,
por ele zombar de mim, enquanto o senhor, o
senhor chorou aqui comigo e não me teria repelido
como ele fez, porque o senhor me ama, enquanto
ele nunca me amou, suma..."
cartaz da peça teatral
Olha que legal ganhei hoje um convite pra
assistir "Noites Brancas" amanhã no Castro
Mendes, vou sentir no palco as palavras
de Fédor Dostoiesvski. Vai ensaiando,
dá uma lida no que ele fala...
PS. falar nisso acho essa atriz uma graça
e o vestuário dela todo romantiquinho na
novela era minha cara.
----------------------------------------------------------
"Sabe? O sonhador, para o definir pormenorizadamente.
não é um homem, é uma espécie de criatura do gênero
neutro. Aloja-se, na maior parte do tempo, num
inacessível refúgio, como se pretendesse até
ocultar-se da luz do dia, e, uma vez encolhido na
sua toca, metido na sua casota como o caracol, ou
pelo menos parece-se muito, neste aspecto. com esse
curioso bichinho que é simultaneamente um animal
e uma casa e que se chama tartaruga.
...
— Espere! Espere um pouco! Não pode esperar?
— Esperar o quê? Como?
— Eu amo-o, mas isto passará; tem de passar.
Está mesmo já a passar, bem o sinto... Quem sabe,
talvez hoje mesmo chegue ao fim, pois detesto-o,
por ele zombar de mim, enquanto o senhor, o
senhor chorou aqui comigo e não me teria repelido
como ele fez, porque o senhor me ama, enquanto
ele nunca me amou, suma..."
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