PLANOS
"Que fiz tantos planos
De me enganar
Como fiz enganos
De me encontrar
Como fiz estradas
De me perder
Fiz de tudo e nada
De te esquecer"
[chico e tom]
quinta-feira, junho 02, 2005
terça-feira, maio 31, 2005
CARMEN
Terça-feira e não sei como fui fixar os olhos
nessa leitura... o vermelho parece me ofuscar!
"Carmen, mulher indomável e infiel, que usa os
seus atributos para subjugar os machos que
atravessam no seu caminho, se mantem fiel a sua
raça e a seu destino, dona do seu corpo, motivo da
sua própria morte às maos do homem que tem por ela
uma paixao obsessiva e exclusiva. Este, o vasco
José Lizarrabengoa, uma das vítimas de sua seduçao,
um escravo do desejo, que tem todas as facetas de
um apaixonado patético, é também uma criaçao
vibrante, forte, que enamora o leitor.
“Una tarde, a la hora en que no se ve ya nada,
estaba yo fumando apoyado en el pretil del paseo,
cuando una mujer coronó la escalera que conduce al
río y vino a sentarse cerca de mí. Tenía en el pelo
un gran ramo de jazmín, cuyos pétalos exhalan de
noche un olor embriagador. Estaba vestida con sencillez,
quizá pobremente, toda de negro, como la mayor parte
de las modistillas al anochecer. Las mujeres de buen
tono no van de negro más que por la mañana; por la
noche, se visten a la francesa. Al llegar cerca de mí,
la bañista dejó deslizarse sobre los hombros la mantilla
que le cubría la cabeza, y en la obscura claridad que
cae de las estrellas me parcaté de que era menuda, joven,
bien proporcionada, y que tenía los ojos muy grandes”
Terça-feira e não sei como fui fixar os olhos
nessa leitura... o vermelho parece me ofuscar!
"Carmen, mulher indomável e infiel, que usa os
seus atributos para subjugar os machos que
atravessam no seu caminho, se mantem fiel a sua
raça e a seu destino, dona do seu corpo, motivo da
sua própria morte às maos do homem que tem por ela
uma paixao obsessiva e exclusiva. Este, o vasco
José Lizarrabengoa, uma das vítimas de sua seduçao,
um escravo do desejo, que tem todas as facetas de
um apaixonado patético, é também uma criaçao
vibrante, forte, que enamora o leitor.
“Una tarde, a la hora en que no se ve ya nada,
estaba yo fumando apoyado en el pretil del paseo,
cuando una mujer coronó la escalera que conduce al
río y vino a sentarse cerca de mí. Tenía en el pelo
un gran ramo de jazmín, cuyos pétalos exhalan de
noche un olor embriagador. Estaba vestida con sencillez,
quizá pobremente, toda de negro, como la mayor parte
de las modistillas al anochecer. Las mujeres de buen
tono no van de negro más que por la mañana; por la
noche, se visten a la francesa. Al llegar cerca de mí,
la bañista dejó deslizarse sobre los hombros la mantilla
que le cubría la cabeza, y en la obscura claridad que
cae de las estrellas me parcaté de que era menuda, joven,
bien proporcionada, y que tenía los ojos muy grandes”
segunda-feira, maio 30, 2005
DE LUA
qualquer semelhança com aquele dedo que
designa "vá pra PQP" não é mera coincidência
é só um auto-xingamento
Tô de lua, o feriado passou e nem senti
de tanto trabalho que peguei. O pior foi
perder um texto enorme, porque salvei no
temp(acho que é o lixo)e saiu andando depois
pra lugar ignorado, provavelmente fora do micro.
Criar pastas e arquivos não é o meu forte,
tive que fazer tudo de novo, haja dedos.
Pra amenizar a madrugada, deixo um
poema que Baudelaire fez pra mim...
"Divaga em meio à noite a lua preguiçosa;
Como uma bela, entre coxins e devaneios,
Que afaga com a mão discreta e vaporosa,
Antes de adormecer, o contorno dos seios.
No dorso de cetim das tenras avalanchas,
Morrendo, ela se entrega a longos estertores,
E os olhos vai pousando sobre as níveas manchas
Que no azul desabrocham como estranhas flores.
Se às vezes neste globo, ébria de ócio e prazer,
Deixa ela uma furtiva lágrima escorrer
Um poeta caridoso, ao sono pouco afeito,
No côncavo das mãos torna essa gota rala,
De irisados reflexos como um grão de opala,
E bem longe do sol a acolhe no peito".
qualquer semelhança com aquele dedo que
designa "vá pra PQP" não é mera coincidência
é só um auto-xingamento
Tô de lua, o feriado passou e nem senti
de tanto trabalho que peguei. O pior foi
perder um texto enorme, porque salvei no
temp(acho que é o lixo)e saiu andando depois
pra lugar ignorado, provavelmente fora do micro.
Criar pastas e arquivos não é o meu forte,
tive que fazer tudo de novo, haja dedos.
Pra amenizar a madrugada, deixo um
poema que Baudelaire fez pra mim...
"Divaga em meio à noite a lua preguiçosa;
Como uma bela, entre coxins e devaneios,
Que afaga com a mão discreta e vaporosa,
Antes de adormecer, o contorno dos seios.
No dorso de cetim das tenras avalanchas,
Morrendo, ela se entrega a longos estertores,
E os olhos vai pousando sobre as níveas manchas
Que no azul desabrocham como estranhas flores.
Se às vezes neste globo, ébria de ócio e prazer,
Deixa ela uma furtiva lágrima escorrer
Um poeta caridoso, ao sono pouco afeito,
No côncavo das mãos torna essa gota rala,
De irisados reflexos como um grão de opala,
E bem longe do sol a acolhe no peito".
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