sexta-feira, maio 25, 2007



Esse vestido verde escuro é a cara do invernoooooo... tá um friooooo

quarta-feira, maio 23, 2007



Um espaço aberto, as veias saltando de pára-quedas. Um dia uma mulher presa em si mesmo, dando voltas na órbita da sua cabeça. Como seria um mundo sem lua e sem Luna? Como saber abrir o peito e respirar o cheiro do amor. Ela podia suar e a boca dele a sugar cada gota do tornozelo até o pescoço. Cuidar para que nunca chegasse a gota d´água que terminasse com os sentimentos oscilantes. Ele podia ter atenções cintilantes, ela podia usar um lingerie azul brilhante, o gozo seria anil com aquele homem varonil. E aquele torpor que cada vez aumentava, e a vontade de tê-lo que não passava. Passar ferro na emoção, ando tão sem noção.

Um espaço facultativo, onde está escrito na testa - entre e me agarre. Um dia um homem chegou perto de mim e acionou o trem de pouso dos seus dedos bem na minha cintura. Como é esse dedilhar de amar? Essa fonte a jorrar, esse sexo tão molhado e essa chuva no telhado. Como saber o tamanho do prazer...essa pele...esse cheiro. Ele podia embarcar nessa viagem, ficar só por uma estiagem. Cuidar para não se apaixonar apenas provocar. Ela podia ser sensual e casual, ele podia usar um relógio quebrado, sem horas, sem nove horas, apenas o tempo que a pele pudesse marcar.

Um espaço infinito.... encontro de estrelas...Como é para medir quanto dura um bem-querer?