sábado, novembro 10, 2001

MEG RIA RIA RIA

Essa é Lili Ryan
uma clone loira
da Meg Ryan
minha queridinha.
A Bee me deu
esse presente hoje,
estou no blog dela tb.
Se fosse loira
tivesse um corpão
arrasava um coração
e fugia com essas
poesias na mão.

onde está Lili, a morena flor?
quem sabe virou uma margarida
está com uma saia florida
de cabelo amarelo
e foi catar um cogumelo
me espera meu caramelo
[by Luna]

PRIMEIRA CANÇÃO DO BECO
[Manuel Bandeira]

Teu corpo dúbio, irresoluto
De intersexual disputadíssima
Teu corpo, magro não, enxuto,
Lavado, esfregado, batido,
Destilado, asséptico, insípido
E perfeitamente inodoro
É o flagelo de minha vida,
Ó esquizóide! ó leptossômica!

Por ele sofro há bem dez anos
(Anos que mais parecem séculos)
Tamanhas atribulações,
Que às vezes viro lobisomem.
E estraçalhado de desejos
Divago como os cães danados
A horas mortas, por becos sórdidos!

Põe paradeiro a este tormento!
Liberta-me do atroz recalque!
Vem ao meu quarto desolado
Por estas sombras de convento,
E propicia aos meus sentidos
Atônitos, horrorizados
A folha-morta, o parafuso.
O trauma, o estupor, o decúbito!

sexta-feira, novembro 09, 2001

DO CORAÇÃO DE UMA ESCRITORA

Eu caí de pára-quedas nas letras e não sei como, estou
virando escritora, conquistando espaço em quase 3 livros,
com direito a fã numero 1 e dando autógrafos.
Quando estudei jornalismo, sempre me senti um cão em
adestramento, escreva um lead, coloque a vírgula aqui,
tire esse páragrafo, sempre tiraram minha liberdade de
escrever para que eu seguisse um padrão de comando.
Com o tempo cansei daquilo e parei de escrever, isso
durou anos, então agora voltei e acho que minha linguagem
é jovem e coloquial, pq é como se eu ainda tivesse 20 anos.
Agora escrevo como falo, sem regras e para todas as
classes sociais, nenhum rebuscamento, uma madame de
cachorrinho pode me ler e meu porteiro também.
Tá vendo essa pessoa da foto, é meu reflexo, eu só podia
estar rindo, tem uma histórinha infantil minha que
chama "coração de melão" nesse livro que vai ser lançado
no Rio de Janeiro. Não vou poder estar lá pra dar um
autógrafo, mas quem puder comparecer agradeço de coração.

PS. gosto de óculos coloridos, esse é de verdade não é
de plástico, gostou? nada como ver o mundo cor-de-rosa.

PS1. aproveitando o espaço, quem quiser comprar tricô
a Regina minha amiga fêz essa blusa e virei modelo, assim
amador mesmo, foto tirada na porta do banheiro.

DE CORAÇÃO PARA CORAÇÃO POETAS EM AÇÃO
das 16h às 20h
sábado, 10 de novembro de 2001
Terraço do Rio Sul (G3)

Recital de poesia e lançamento de livro
em benefício do PRÓ CRIANÇA CARDÍACA
Ingresso: aquisição de um livro

DE CORAÇÃO PARA CORAÇÃO POETAS EM
e/ou DUAS LATAS de leite em pó ou Mucilon,
Nescau, Farinha Lactea, ou açúcar, arroz, feijão,
óleo, macarrão; sabonete infantil, cotonetes,
fraldas descartaveis; roupas e tênis infantis,
brinquedos novos, remédios (consultar o projeto
De coração para coração)

quinta-feira, novembro 08, 2001

LALALALALALALALALALA

Lakinha sua sumida parabéns, mandei
encomenda pra vc de niver! Depois me
fala se gostou...
HAPPY HOUR
Os eventos começaram, happy your com
600 estudantes de medicina da Unicamp
espero que eles não pensem que sou uma
sapinha e queiram me dissecar.
Bom só volto de noitão, carneirinho, carneirão.
VIAJANDO

colar de pedrinhas de murano
comprado no mercado mix


eu em murano vendo o artesão
criar coisas com vidro

PARIS DAKKAR ou DA KÁ

Da Europa lembro sempre de Paris
e de Murano. Quase entrei numa tela
de Raphael de anjinho cupido ou fiquei
morando com uma múmia no sub-solo
do Louvre na França.
Sou curiosa e na Itália precisamente em
Murano "a dos famosos cristais" fiquei horas
olhando os artesões e os vidros coloridos.
Não tinha grana pra comprar um vaso,
comprei um casal de moscas de vidro
que estavam na vitrine em cima de um
punhado de açucar.
Perdi as moscas com as mudanças, como
perdi pessoas da Itália ou de Paris que
conheci. Sou inconstante, gosto de lugares e
de pessoas que nem sei direito. Já aconteceu
de vc mandar uma encomenda especial pra
alguém e ela ir parar em outro destino.
Mas eu devia me tratar, paranóia crônica,
e se vc esqueceu de mandar o pacote e
não passou de um fricote. E onde já
se viu encomenda criar pernas e andar
ela tinha um lugar pra estar - na cabeça dele.
Sei lá, as vezes sou muita injusta nos meus
julgamentos, sou impulsiva e vou atropelando tudo.
Mandei ontem outra encomenda, quem sabe
é uma prenda, e quem sabe ele me entenda.
Tem horas me sinto tão camaleoa tentando
mudar de cor, de amor, de querer dar sabor
a minha vida. E o cara da encomenda
precisa me amar assim aloprada, enluarada,
machuco quem eu gosto, instinto defesa é
da minha natureza.
1 2 3 tantas pedrinhas de Murano,
tantos enganos, viajando Paris Dakkar e era com
vc que eu queria estar, fazendo planos, fugindo
do mapa, viajando nas suas costas, costa de
marfim e te beijando amore sem fim.

quarta-feira, novembro 07, 2001

I LOVE DICIONÁRIO TOO

0 LIVRO DA SOLIDÃO
[Cecília Meireles]

Os senhores todos conhecem a pergunta famosa universalmente
repetida: "Que livro escolheria para levar consigo, se tivesse de
partir para uma ilha deserta...?"

Vêm os que acreditam em exemplos célebres e dizem
naturalmente: "Uma história de Napoleão." Mas uma ilha
deserta nem sempre é um exílio... Pode ser um passatempo...

Os que nunca tiveram tempo para fazer leituras grandes, pensam
em obras de muitos volumes. É certo que numa ilha deserta é
preciso encher o tempo... E lembram-se das Vidas de Plutarco,
dos Ensaios de Montaigne, ou, se são mais cientistas que filósofos,
da obra completa de Pasteur. Se são uma boa mescla de vida e sonho,
pensam em toda a produção de Goethe, de Dostoievski, de Ibsen.
Ou na Bíblia. Ou nas Mil e uma noites.

Pois eu creio que todos esses livros, embora esplêndidos, acabariam
fatigando; e, se Deus me concedesse a mercê de morar numa ilha deserta
(deserta, mas com relativo conforto, está claro — poltronas, chá, luz elétrica,
ar condicionado) o que levava comigo era um Dicionário. Dicionário de
qualquer língua, até com algumas folhas soltas; mas um Dicionário.

Não sei se muita gente haverá reparado nisso — mas o Dicionário é um
dos livros mais poéticos, se não mesmo o mais poético dos livros.
O Dicionário tem dentro de si o Universo completo...
HOJE É NIVER DA CECÍLIA

Cântico VI

Tu tens um medo:
Acabar.
Não vês que acaba todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo o dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.

E então serás eterno.
[Dois cânticos e uma canção - Cecília Meireles]

terça-feira, novembro 06, 2001

LUA ROUBADA

Desde o instante em que te vi, sempre que a luz da lua
acariciar o meu rosto, sonharei acordado com meus lábios
a tocar os seus em um momento tão sublime que até os anjos
sentirão inveja da tamanha beleza que habitará em nossos corações.

[Poesia de Guardanapo - Planeta Carnaval, Salvador-BA 08/07/2001]
*roubei do Vini do Blackbox.
VISITE UM ALTAR VIRTUAL

A Mixi deu a dica pra criar um altar virtual e depois
da minha febre de webcards, agora chegou mais essa novidade.
Pareço criança, clicando em todos os botões e descobrindo novas
possibilidades. Estou perdendo o medo do micro, foi uma relação
conflitante por tanto tempo.

Na realidade eu não queria gostar mais dele, do que gostava da
minha máquina de escrever. E no começo ele me travava as idéias,
hoje não sei pensar na frente da máquina, coisa de tempos modernos
né Chaplin! O meu altar chama-se ALTAR LUNAR e o da minha amiga
Mixi chama-se RECANTO DA HARMONIA. E que tal vc ir lá colocar
umas velinhas e nos deixar uma mensagem. O endereço é:

http://istoe.terra.com.br/planetadinamica/altar/site/capa.htm
MACUNAÍMANDO
[tirei a imagem - problems]

"Quando voltaram pro mucambo muito se rindo um pro outro,
Imaerô ficou tiririca. Gritou:
- Taína-Cã é meu! Foi pra mim que ele veio do céu!
- Sai azar! que Taína-Cã falou. Quando eu quis e você
não quis, pois brinque-se!
E trepou na rede com Denaquê. Imaerô desinfeliz suspirou
assim:
- Deixa estar jacaré, que a lagoa há de secar!...
[...]
Pois não é que Denaquê, de ambiciosa, deu pra namorar
todas as estrelinhas do céu! Deu sim, e Taína- Cã que é
Papaceia enxergou tudo. Isso, até se orvalhou de tão triste,
pegou teréns e foi-se embora pro vasto campo do céu.
[...]
Vei, a Sol, escorrega pelo corpo de Macunaíma, fazendo
cosquinhas, virada a mão da moça. Era malvadeza
da vigarenta só por causa do herói não ter amulherado
com uma das filhas da luz. A mão da moça vinha e
escorregava manso no corpo... Que vontade nos
músculos pela primeira vez espetados depois de tanto
tempo! Macunaíma se lembrou que fazia tempo que
não brincava. Água fria diz que é bom pra espantar
as vontades.
[...]
A lagoa estava toda coberta de ouro e prata e descobriu
um rosto deixando pra ver o que tinha no fundo. E
Macunaíma enxergou lá no fundo uma cunhã lindíssima,
alvinha e padeceu de mais vontade. E a cunhã lindíssima
era Uiara.
[..]
Deu uma vontade no herói tão imensa que alargou o corpo
dele e a boca umideceu:
- Mani...
Macunaíma queria a dona.
[..]
Que boniteza que ela era!... Morena e coradinha que-nem
a cara do dia e feito o dia que vive cercado de noite... tinha
o narizinho tão mimosinho que nem servia pra respirar.
...E o herói indeciso, vai-não-vai. Macunaíma sentiu o
fogo no espinhaço, estremeceu, fez pontaria, se jogou
em cima dela, juque!"

PS. gosto do Mário, gosto do jeito que ele escrevia
e da sua rebeldia, e penso igual em muitas coisas,
tenho mania de me lembrar de trechos de livro
que gosto e lembrei como é díficil pra um homem
algumas situações, a indecisão é um dilema
e macunaíma tirou de letra.

"Pronomes? Escrevo brasileiro. Si uso ortografia portuguesa é
porque, não alterando o resultado, dá-me uma ortografia."

"Mário Raul de Morais Andrade ( SP 1893-1945) foi um grande
transgressor de sua época. Não como o anarquista brincalhão
e exótico como seu amigo Oswald, mas como aquele que
amava seu país, sua cidade, seu povo."

"Macunaíma é uma das obras pilares da cultura brasileira porque
foi através dela que nasceu a lingüista com suas adaptações brasileiras,
a introdução "do jeito como se fala", os mitos folclóricos e também o
surrealismo que permite os personagens "navegar" sem fronteiras.
resumindo-se nasce, a partir de Macunaíma, uma linguagem nova, com
todas características naturais da brasilidade, rompendo assim com o
sistema cultural vigente."

segunda-feira, novembro 05, 2001

LUNA
Se alguém souber essa letra que fala de Luna da
novela das oito me manda, plisssssss, adoro!!!
POESIA VIVA

* esse poeta existe, é bárbaro e sou fã
dele, ele mandou alguns poemas de lua
e vou colando aqui...
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Um beijo em teu mundo:

Escancara os lábios, mostra esse riso branco,
incandescente, radiante
Deixa que de tua face a paz resplandeça
E tua alma baile iluminada sobre os continentes
todos
Porque do teu gesto de luz brotarão todas as auroras
da vida
Acordando os povos do sono do breu

Adoro quando te fazes de ilha, pareces uma loira
duna
Sobre os azuis lençóis feito as águas do pacífico
mar
Porque tua calmaria me consola a alma, ainda que
ardo em vulcão
E teu ventre em brasa me abranda, incendeia enquanto
acalma

Lua redonda, rachada, úmida e mágica
Te golpeio o silêncio quando inundas os sonhos meus
Acompanho, segredo, vazo e extrapolo como um atol
Me despertas, teu canto renasce meu arrepio
De longe ouço teu lícito desejo, despejo um beijo em
teu mundo
Dança, um sonho de dança, a valsa, o bolero que
quero
Que adoro, que te adoro e tanto amo

Ah princesa, retenha a bruma que os olhos meus se
desmancham
Querem regar tua terra, regalar teu viço, transigir
teus segredos
Moldar tua forma branca, tua densa e disforme espuma
Água que inunda a boca, suor em bica, tempo que voa,
amor que fica
Cheiro que se impregna nos pelos da alma
Teus pequeninos e mimosos pés passeiam em meu
deserto
Desperto inquieto do sono profundo onde te busco
certa
E te beijo, beijo, beijo, beijo, beijo e beijo e
inundo!!!
NO PULO DA DANI

Parabéns a ginasta Daniele Hipólito que fez bonito na Bélgica,
talento ninguém segura, nem a falta de patrocínio. Eu adoro
ginástica olímpica, quando era pequena cheguei a aprender
algumas coisas, como colocar uma fita pra dançar como uma
cobra e aprendi a passar uma bola pelo corpo, era lindo isso.
Depois me apaixonei pela patinação no gelo, também aprendi
a patinar e sempre que vejo uma pista, penso que sou ainda
aquela garota que dançava com uma sainha voadora. A ultima
vez que patinei me espatifei no chão, mas valeu a pena, perdi
a prática e fazer avião com a perna não consigo mais, andar
de costas eu consegui a sensação é bárbara.
SÃO JOSÉ DE RIBAMAR

O Zeca Baleiro se chama José de Ribamar, acabei de
ver no Jornal Nacional e bateu uma saudade de quando
fui lá em São Luis no Maranhão, onde eu só chamava açaí
que eles chamam de Jussara de Jandira. E não gostei
da tal coisa roxa, jussara ou jandira meu paladar não engoliu.
E fui até São José de Ribamar, adorei aquele lugar, tão bonitinho
com aquela imagem enorme bem no meio da praça.
FAST FAST FAST

Final de semana no Rio Chuvoso, mas
bem proveitoso, fui assistir sexta o "Zé da Velha
e Silvério Pontes" com a Flávinha, adoro
chorinho, o show terminou com Rosa de
Pixinguinha e amei amei amei.
Visitei o baby Luca da minha amiga Stella
e no sábado teve café com Luluzinhas do niver da
Frau no Café Ubaldo, o Tony Belotto estava bem
perto, quase que lembro a ele que fui
eu que derrubei um copo de água na Bienal
no celular dele, na realidade salvei o
telefone do afogamento. Ainda de quebra
fui lá em Santa Tereza deixar a Flávinha
e estou dirigindo no Rio sozinha, olha
que progresso. Rio, Sampa, Recife,
Campinas, Santos e quem sabe mais onde?
E amigos estoy com preguiça de
responder pilha de e-mails. E Kika
eu lóviei os hipos que vi lá no seu blog.
E Bee que história é essa de acabar
com o blog, stop, pode voltar já...
Como estou muito romântica escrevi
esse petit texto abaixo, é para um
homem imaginário, sabe personagens
que invento... então é como se fosse.
FALATÓRIO

foto Flávia Cintra in Rio no Café Ubaldo

Fala que gosta da minha calça de aviador,
do meu dedo indicador, do meu corpo amador.
Fala que gosta da minha blusa de lua, que
sonha comigo nua, quem sabe a gente flutua.
Fala que gosta da minha poesia sem cabeça,
quem sabe eu te ofereça e você se entristeça.
Fala que digo não me ame, não me queira.
Fala que sou sempre o contrário, sempre
um vestiário, um crediário.
Fala que me dá um crédito,
acredita que te amo, que te quero.
Fala que uso aquela lingerie branquinha,
pra você brincar de ovelhinha e vim me pastorear.
Fala que é meu pastor, meu amor, meu calor.
Fala que quero que tua mão não escreva, mas
que me descreva, como sou, que me sinta.
Fala que sou romântica e delicada, que vou
me ligar na tomada, e o que faço com essa
bochecha rosada.
Fala que é bom, que sou o tom, e nem precisa
música, enfeitiço teus ouvidos com meus gemidos.
Fala que acende a vela, pegamos um barco a vela
e nos afogamos de amar.
Fala que acredito em ilusão e em bolha de sabão.
Fala que vai me deixar viajar, peguei o avião,
aviãozinho de papel, me espera que sou teu mel.
Fala que gosta do meu cabelo chanel e de um
amor via embratel.
Fala que me liga, que me complica, que explica.
Fala que só quero que você me esqueça, e que
enlouqueça, que entonteça.
Fala que é o avesso, que não te esqueço
que sou teu lembrete, teu foguete.
Fala que entrei na tua vida, na tua comida
na tua partida.
Fala que um dia vais chegar e me dizer
sou tua essência, tua evidência.
Fala que é evidente que não ligo pro falatório,
vou queimar no pulgatório.
Fala que amo uma parede, que vou balançar
com você numa rede e que vai saciar minha sede.
Fala que gosta de coisa sem sentido, e me
dá um beijo no ouvido, finge que está comigo.
Fala que vê uma lua e pensas que sou tua.
Fala que sou tua lua, teu arranha-céu, me
leva para um terraço e me dá um amasso.
Fala que gosta da minha calça colorida, que
sou tua abóbora preferida e que sou toda metida.
Fala que lembra de não me esquecer em todos
os relógios do mundo, Londres, Paris e Rio.
Fala que não existe tempo e que logo vem
me me ver, vou esperar pra te envolver.
Fala que sou teu querer, teu florescer
um dia vou ser teu amanhecer.