sexta-feira, setembro 27, 2002

AVISO AOS NAVEGANTES

Dois dias sem dormir mas sobrevivi a entrega do trabalho que foi hoje. Agora estou indo contar carneirinhos e pretendo descansar nos próximos dias. Tomei até Red Bull e me deu asas. Blérgh! Achei horrível o gosto.
Amanhã nem vou pra Sampa para meu curso de cinema, é impossível pegar estrada no estado lastimável que me encontro. E as duas olheiras roxas o que faço com elas?

quinta-feira, setembro 26, 2002

MORRENDO DE AMOR POR DRUMMOND
*** morro de amor a cada minuto que leio.

Não há nunca testemunhas. Há desatentos. Curiosos, muitos.
Quem reconhece o drama, quando se precipita, sem máscara?
Se morro de amor, todos o ignoram
e negam. O próprio amor se desconhece e maltrata.
O próprio amor se esconde, ao jeito dos bichos caçados;
não está certo de ser amor, há tanto lavou a memória
das impurezas de barro e folha em que repousava. E resta,
perdida no ar, por que melhor se conserve,
uma particular trsiteza, a imprimir seu selo nas nuvens.
[Tarde de Maio - Carlos Drummond de Andrade]

quarta-feira, setembro 25, 2002

MINEIRICE

mira luna

Vai me olhando aí cara pálida que fui pra casa da Larissa de mala e cuia, de pijama e tudo mais, vou dormir lá e só volto quando acabar. O Blog fica fora do ar até segunda ordem. Obrigadim a todos que mandaram dicas, respostas e sugestões . Beijim Mineirim

terça-feira, setembro 24, 2002

OLHINHOS DE JABUTICABA
*** adoro essa expressão para falar do olhar.

Quer uma jabuticaba?
hum hum comi agorinha...
EITA PABLINHO
ROMÂNTICO DA PÍULA
COMO SE DIZ NO NORDESTE

*** recebi o poema por e-mail com uma voz de
derrubar monitor, ouvi 3 vezes e quero mais.

CUERPO DE MUJER
[Pablo Neruda]

Cuerpo de mujer, blancas colinas, muslos blancos
te pareces al mundo en tu actitud de entrega,
Mi cuerpo de labriego salvaje te socava
y hace saltar el hijo del fondo de la tierra.

Fui solo como un tunel. De mi huian los pajaros,
y en mi la noche entraba su invasion poderosa.
Para sobrevivirme te forje como un arma,
como una flecha en mi arco, como una piedra en
mi honda.

Pero cae la hora de la venganza, y te amo.
Cuerpo de piel, de musgo, de leche avida y firme.
Ah los vasos del pecho! Ah los ojos de ausencia!
Ah la rosa del pubis! Ah tu voz lenta y triste!

Cuerpo de mujer mia, persistire en tu gracia.
Mi sed, mi ansia sin limite, mi camino indeciso!
Oscuros cauces donde la sed eterna sigue,
y la fatiga sigue, y el dolor infinito.


segunda-feira, setembro 23, 2002

EU QUERIA TER UM FÃ
*** aqui na internet achei alguns bem sinceros,
respondem de imediato com rimas, dá pra acreditar?
então morri, quando li esse aqui. aquele botão ON
é bem animador, obrigada amei amei amei.

Sim, sou teu Fã (Lu)Nático
teu amante telepático
pensas em mim, assim,
intergalático,
amante sem fim.

Refrigerante sem engordante,
amaciante - gostei desse amaciante -,
desbundante, borbulhante
quisera fosse teu amante
Luna cintilante,
Brilhante
e palpitante.

Por ti aceito me transformar
em teu vibrador portátil particular
para estar em tua bolsa, ou coração,
sempre à tua disposição.

Em mim não existe botão off.
Todos os meus botões são on!
Como o mantra hindú
ONNNNNNNNNN
Deixo essa rima para tu
Que bOMMMMMMMMMMM.

Sou auto ajustável
Cor, calor, tamanho e ainda palatável
Frente, verso ou para beijar
Podes me usar como mais lhe agradar.

E eu que não sabia que amante tem dia.
Pensei que para eles existissem as noites,
Mas como Luna que és,
Cheia, repleta!
Brilhas de dia e de noite
Ó, amante, de todos, predileta!
AMACIANTE

Cena do filme Último Tango em Paris


*** hoje é dia do amante, veio na agenda do elefante
então fiz um poemante de um só rompante.

MEU AMANTE
[ by Rosi Luna]

meu amante
meu amaciante
não sei porque
te sinto macio e faz frio
penso em ti e desfaleço
por fim enlouqueço
meu amante
meu semelhante
não sei porque
é sem sentido
esse gostar bandido
de te amar escondido
meu amante
meu refrigerante
não sei porque
tomo altas doses
te ofereço meu corpo
e bebes minha boca
meu amante
meu cintilante
não sei porque
brilha essa vontade louca
de ter um amante volante
meu amor portátil

domingo, setembro 22, 2002

TRABALHO ESCRAVO

Tenho direito por lei a ir tomar café com espuminha
de máquina agora no Fran´s Café. Tá bom mesmo
que o assunto seja trabalho, eu topo. Espera
que já estou indo. São 48 horas full time pregada
nessa coisa chamada micro.

Se ver uma pessoa zumbizada já sabem, sou eu.
Deixo pra ficar bonitinha e burra a semana que vem.
Nesse momento preciso ficar de óculos, feia e inteligente.