sexta-feira, junho 14, 2002

CLONADA
eu vou eu vou eu vou
ver o Clone agora eu vou
confessa que vc tb vai ver...
GENTILEZA

minha cara essa camiseta
ainda bem que tá aqui na
minha gaveta, eu amei

Jogo do umbigo
Marina W e Luna
[plágio não autorizado]

um bigo, dois bigos
como é mesmo?
umbigo

W - Nunca pintaria as paredes da minha casa de preto
L - Eu pintaria as paredes da minha casa de azul hortênsia
(tem um quarto aqui dessa cor e adorei)
W - Sempre leio alguma coisa quando estou comendo
L - Sempre como alguma coisa quando estou escrevendo
W - Às vezes gosto de tomar chá de televisão
L - Às vezes gosto de tomar amarula vendo televisão

W - Sempre tomo uns três banhos de banheira por dia,
quando estou em hotel
L - Sempre arrumo a mala o tempo todo quando estou
em hotel.
W - Às vezes penso em trocar de nome
L - Às vezes penso em adotar meu sobrenome como
nome de tanto que me chamam por ele.
W - Nunca durmo com a televisão ligada
L - Quando durmo desmaio se está ligada ou não,
nem sei. Eu entro em alfa quando durmo e não
acordo fácil, tem que passar um trem pra eu acordar.

W - Nunca leio um livro de contos pela ordem
(escolho pelo título)
L - Idem Idem Idem
W - Sempre faço orelhas nos livros
(mesmo que tenha marcador)
L - Eu nunca faço orelhas em livro. Mas outro
dia sonhei em ter um livro com desenhos de
orelhas de verdade e com brincos e que convidaria
um escritor que eu gostasse pra escrever. E acredita
que ele aceitou? Sonho, né...
W - Às vezes leio o mesmo livro, três, quatro vezes
L - Às vezes leio o mesmo livro, diversas vezes
pra não dizer milhões, principalmente os de poesia.

W - Às vezes penso em morar no campo
L - Às vezes penso em morar na Itália
W - Nunca tomo banho sem molhar a cabeça
L - Eu não lavo meus cabelos todos os dias
pq acho que tenho pouco cabelo e se eles caírem
serei careca como aquela cantora.
W - Sempre quis ser fotógrafa
L - Sempre quis ser cineasta

W - Às vezes penso em morar no campo
L - Às vezes penso só em ter um campo
cheio de rosas e morar na cidade mesmo.
W - Nunca tenho pesadelos
L - Tenho sonhos coloridos e as vezes
eles acontecem, me disseram que sou
paranormal, vai saber, morro de medo de mim.
W - Sempre reclamo quando toca o telefone
L - Sempre atendo o telefone, aliás um beijo
na boca Granbell, eu te lóvu por ter tido essa
idéia do trim trim.

PS. roubei esse jogo do Blowg

quinta-feira, junho 13, 2002

ADVINHA QUAL É MEU SIGNO?
*** será que o cara que escreveu isso me conhece?

Aquário é o 11º signo do zodíaco. Os aquarianos são
estranhos e gostam de ser assim. Estão sempre a
sonhar e adoram fazer planos, quebrar as regras e
conhecer novas pessoas. São bastante liberais.
Têm poucos inimigos e muitos amigos. Não se
preocupam com o que os outros possam pensar
deles. São um pouco cabeças no ar. Apesar de
serem bastante individualistas, gostam de trabalhar
em grupo. Os nativos deste signo necessitam de
espaço mas o amor tem um grande significado nas
suas vidas. Aliás, quanto mais espaço tiverem mais
fiéis serão. São o signo do amor fraterno. Principais
características: independente, intenso, intelectual,
revolucionário.
23 DE JANEIRO

*** descobri numa dica da Lalá, clica
no blog La vida es Sueño (coluna vinho)
o site é:
http://aniv.pt.vu/

Fazem anos neste dia...

1783 - Sthendhal (escritor)
1832 - Édouard Manet (pintor)
1898 - Sergei Mikhailovich Eisenstein (cineasta)
1928 - Jeanne Moreau (actriz)
1944 - Rutger Hauer (actor)
1957 - Princesa Carolina de Mônaco

*** sei que João Ubaldo também é desse
mesmo dia, estou achando interessante
saber que tem escritores, pintores, cineastas,
atrizes e até uma princesa, tem tudo haver
comigo, né... eu queria ser tudo isso...

PS. aliás alguém sabe qual era cor do
cavalo branco de napoleão? e alguém sabe
que dia 23 de janeiro é o meu aniversário?
tudo tão óbvio...

quarta-feira, junho 12, 2002

12 de junho
*** dia dos namorados, estou indo fazer um curso
no Ministério da Cultura em SP, saindo correndo
atrasada, não dá pra pensar em nada romântico
assim, quem sabe a noite coloco algum poema.
Feliz Dia dos Namorados, Apaixonados, Encantados,
ouvi essa música no rádio agorinha e acho que ela
diz tudo principalmente no trecho: brinca de se
entregar.... sonha pra não dormir... é lindo isso!

SAIGON
Emílio Santiago

Tantas palavras, meias palavras,
nosso apartamento, um pedaço de Saigon
Me disse adeus em um espelho com batom
Vai minha estrela, iluminando,
Toda esta cidade, como um céu de luz neon
Seu brilho silencia todo som
Às vezes você anda por aí, brinca de se entregar,
sonha pra não dormir
e quase sempre eu penso em te deixar e
é só você chegar, pra eu me esquecer de mim.
A noiteceu, olho por céu e vejo como é bom
ver as estrelas na escuridão. Espero você voltar pra Saigon.
A noiteceu, olho por céu e vejo como é bom
ver as estrelas na escuridão. Espero você voltar pra Saigon.

segunda-feira, junho 10, 2002

ENTREVISTA COM FREUD

*** Borba meu gato, não resisti a um suflair, digo um affair.

O Le Casserole, fundado em 1954, é o primeiro bistrô francês
instalado na cidade de São Paulo, no bucólico Largo do
Arouche. Oswaldy Alex ( sua mãe errou na hora do registro
não lembrou o nome certo de Woody Allen) faz parte desse
bistrô como profissional e toca piano clássico em todas as
quintas-feiras à noite. Você pode vê-lo e até pedir uma música,
como eu fiz. Fiquei numa mesa perto do pequeno tablado de
palco improvisado e quando Oswaldy levantou-se fui cumprimentar
(tinha ouvido seu nome na apresentação do couvert artístico da
noite). Estavam uns caras do meu curso de cinema, e uma colega
loirinha, pra dizer a verdade uma sirigaita de olhos azuis chamada
Celinha e tinha também vários fixionados por vídeo, os ditos
videomakers. Oswaldy é muito gentil e simples, quase uma
havaiana. Chamou-me pra sentar e logo ficamos numa boa, de
cara falou que me achou boa de corpo. Confesso amei
a sinceridade. Odeio esses caras que ficam com aquele papinho
pseudo-intelectual, aliás nunca soube entender os pseudos
qualquer coisa. Embora a Celinha não dava uma folga, ficava
parecendo um entulho, aposto que nunca ouviu um piano na vida.
Ele gostou de saber que existe uma grande platéia pra ele no
Bistrô e que eu, além de fã de seus arranjos no teclado, também
traço seus poemas. Fez questão de perguntar o que eu achava da
publicação pelo editor português.
"Fluente, embora muitos versos escravos. É do escritor Castro Alves.
- eu disse. - Principalmente porque achava que ele devia usar com
afeição a forma coloquial brasileira, (tipo bunda é bunda e não é
nádega, entende) que é parecida com a sua expressão literária.
" Comentei os bons diálogos dos livros e lembrei como exemplo o
conto "A Burra que tinha diploma".
"Deve ser difícil o editor português entender a diferença da nossa
língua que acho muito mais sacana."
"O português do Brasil pode ser altamente sacana" - falei. - "Aquela
sacanagem séria, de bom gosto." E citei uma parada daquele conto:

O sujeito tava afim de dar uma, sabe umazinha só e sem
complicações. Ficou entre a bonita e inteligente e a bonita e burra.
A bonita e inteligente chamava Maria Del Carmem, psicóloga, falou
a entrevista de Freud a noite toda. Acabou o tesão de tanta seção
e terapia. Apareceu a Luana era bonita e burra, resolveu encarar.
Ela disse que tinha um diploma, nem deu tempo de perguntar de
que? O tesão era tão grande que a mesa quase levitou. E partimos
pro esfrega entrega. A Luaninha lá pelas tantas murmura algo do
tipo f...oid, f...oid,. f...oid.

Me levantei sobressaltado, o que disse FREUD DE NOVO, NÃO!

E a Luana me disse com uma olhar lindo de súplica, não disse
isso, falei fode, fode, fode. Não teve broxada, foi o Freud ou o
Fode mais paudurecente da vida. A garota podia até ser burra
mas lá pelas tantas começei achar ela inteligente. Era a
diabinha em pessoa, não falou nada sobre livros e personalidades.
Beijou, lambeu, extremeceu, foi extâse puro. Não perguntou nada
se a encontraria , pra ela não existia o dia seguinte. E me embalei
naquela burrice que era o atestado de maior inteligência
que achei em uma pessoa. Nos amamos como se o mundo fosse
acabar numa explosão de sexo. Foi complicado pra saber dicernir
que tipo de mulher seria a ideal. Nós rimos muito quando ela disse
que naquela hora tinha falado Freud e gostava muito do tal pai
da psicánalise.

Quem sou eu, para entender as mulheres e suas curvas
de pensamento e de corpo. Às vezes o caminho é sinuoso e
me perco nessas estradas e acabo morrendo de amores em túneis
de prazer. Estava amanhecendo. Saímos todos numa caminhada até
a Consolação, enquanto a silhueta da Ipiranga começava a se
desenhar num céu cor de grafite. A Celinha inventou de cantar o tema
do filme Blade Runner e eu que nem sou boba puxei meu amado pelo
braço e falei sei tudo sobre Freud, mas faço como aquela burra do diploma.

E cá pra nós o Oswaldy confessou que a Luaninha tinha um nominho,
um corpinho, um jeitinho bem mais fácil de administrar. Ele disse que
deixaria a Maria Del Carmem, pra alguém que quisesse um carma,
um modelo de mulher que só serviria para Secretária da Cultura.
Ficou com o tesão na outra e na sua aparente burrice. E ainda
finalizou enfático: é nos burros que está a sapiência. Luana
aquela é que era mulher de verdade, não é Amélia, diz aí Mario Lago.

E eu nem me apresentei, meu nome é Luara, ele já me convidou
pra tocar piano no terraço da casa dele vendo a lua. E claro, já
disse SIM. E não se fala em divã, nem Freud, pelo menos vou tentar.
[Este é um texto de plágio ficção literária e nada tem a ver com a realidade]
Lilica (Rosi Luna).

PS. se alguém quiser ler o texto original que sugeriu essa
brincadeira, chama-se "Entrevista com Woody Allen" deixa
o e-mail no comentário que mando, vai morrer de rir com as
comparações o dele era um pub e esse é um bistrô mas tudo
acaba em sexo e em mulher, eu garanto.

PS1. esqueci de contar um detalhe, fui uma vez no Le
Cassarole, depois de assistir a peça "Os Mistérios de
Irma Vap" que noite que noite que noite... o filme
"Uma linda mulher" não era nada perto do vestidinho
tré chic que eu estava.

domingo, junho 09, 2002

LUTO POR TIM
OU MELHOR SERIA
LUTO POR TI

*** em homenagem ao jornalista Tim Lopes, foi
confirmada sua morte por um tal Elias Maluco,
tinha que ser maluco mesmo pra fazer uma
covardia dessas. Hoje é domingo,
e ouvi a notícia na Globo no meio da corrida.

Eu abri um livro agora que chama
"Repórteres" organizado por Audálio Dantas
e na folha de rosto tá escrito:

"À memória de Vlademir Herzog, repórter que
foi morto num tempo escuro."

Como boa plagiadora escreveria assim:
À memória de Tim Lopes, repórter que foi morto
num tempo obscuro, de funk, drogas, bandas e bundas.

Só tenho a dizer que estou de luto por
ver mais um jornalista indo embora dessa
forma violenta. Onde vc estiver Tim Lopes,
faço tim tim, brindo a todo seu trabalho e
principalmente ao seu lado humano e social
tão evidente.

Deixo essas palavras copiadas do livro:
"Repórteres são, pois seres que perguntam.
Sabem perguntar, portanto, já é meio caminho
andado para um bom exercício da profissão .
...
De um bom repórter exige-se até uma certa
dose de megalomania, na medida suficiente para
que ele acredite, em momentos de exaltação,
ser capaz de de mudar o mundo. O diabo é
que às vezes, ele consegue.

Eu completo:
um jornalista, um repórter, um poeta
sempre sonha em mudar o mundo,
ir fundo, inventar viramundos e
fazer versos com raimundos.
[by Luna]