quarta-feira, março 06, 2002

IDÉIAS PRATEADAS

Tá passei batido a semana passada, mas deixa
falar que ainda dá tempo, a crônica dos Bicudos...
bic bic bic me beliscou, uma bicada, sabe? Eu
pude enxergar os preguinhos tristes cruxificados
lá na parede e sem gaiolas. O Prapra, desculpa
mas só eu chamo o Prata assim, crio os apelidos
e nem sei se ele gosta, vou chamando assim mesmo.
E será que falo de novo? Quando crescer quero ser
como ele, só mudando o sobrenome. Escritor com
E maiúsculo, que é dos bons como diria meu falecido
avô. Olha não ganhei nada pra fazer esse comercial,
é que quando gosto vou falando mesmo. E na crônica
de hoje ele vem falar de "idéias" e as minhas estão
aqui sabe quase como uma Torre de Piza, uma hora
elas caem... mas leia o trecho que selecionei:
(se quiser ler tudo, clica em Mario Prata na coluna vinho)

"Estranha esta minha profissão, onde você não consegue parar
de trabalhar. Você pode fugir lá para Paris e basta se sentar num
barzinho de Marais que a sua cabeça, não tendo mais o que fazer,
começa. Tem vezes que eu tento afastar esses maus pensamentos:
sai, idéia, sai! Me deixa quieto, tou de férias, não percebe? Férias!!!
Mas é tarde demais. Ela sabe que eu vou gostar dela. Aí eu abro a
cabeça e o coração e ela vai entrando em mim, num ato quase sexual
e sempre lúdico. Algumas vezes a idéia é tão boa (pra mim, pelo
menos) que eu me dou o direito de não ter idéia por cinco dias. Consigo.
Às vezes." ( Mario Prata - Estadão hoje - 06.03.2002)

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