MEU VERMELHO MEU ESPELHO
Essa onda de vermelho não passa
gosto desde pequenininha...
A vida é colorida não é...
De vermelho...
Luna ( fico lendo poesia)
Como um toco de carvão
Meu lápis vermelho e um giz roto
Desenha teu nome
O nome de tua boca
O signo de tuas pernas
Na parede de ninguém
Na porta proibida
Gravar o nome de teu corpo
Até que a lâmina de minha navalha
Sangre
E a pedra grite
E o muro respire como um peito
Octavio Paz
domingo, janeiro 15, 2006
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