domingo, janeiro 15, 2006

MEU VERMELHO MEU ESPELHO

Essa onda de vermelho não passa
gosto desde pequenininha...
A vida é colorida não é...
De vermelho...
Luna ( fico lendo poesia)

Como um toco de carvão
Meu lápis vermelho e um giz roto
Desenha teu nome
O nome de tua boca
O signo de tuas pernas
Na parede de ninguém
Na porta proibida
Gravar o nome de teu corpo
Até que a lâmina de minha navalha
Sangre
E a pedra grite
E o muro respire como um peito

Octavio Paz

Nenhum comentário: