terça-feira, maio 16, 2006

TRANCO

Não funciono na base do tranco se quer algo
de mim tem que saber como pedir, dou tudo
até a roupa do corpo, não sou apegada a nada.
Mas também se for na marra não consegue
nem um fio de cabelo. Andei escrevendo ontem
a noite do meu jeito inconfudético rimadético lunético
fico me perguntando será que inventei um estilo?

Distância enorme, ela dorme. Só vejo janelas, tudo aberto.
Um coração e um vento tufão. Estou solta em ti, sei de quem
sou afim. Pronta pra ficar, pronta para explorar,
as prateleiras lotadas de poemas seguindo o amor gema.
Se você me encontrar acho que estou amolecendo aquele
beijo que tinha sabor queijo.

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