segunda-feira, dezembro 24, 2001

LEMBRANDO ANTÔNIO MARIA

As palavras dele dizem mais ou menos assim...

"me tire desse quarto de hotel Rosinha, me leve
para perto das coisas mais macias, me faça esquecer
depressa os homens ruins... me ensine tudo que
esqueci comer cebola crua, cortar com a mão direita...
me dê uma coisa que eu não tenho quase um ano... carinho...de um jeito que eu não sei como é... mas
pelo menos já houve..."

PS. tem todo em um disco de vinil que chama
Brasileiro Profissão Esperança, se alguém tiver
na íntegra manda para o meu comentário, pliss.
(não sei onde foi parar este meu disco?)

PS1. isto quer dizer que desejo muito CARINHO
pra todo mundo no Natal e no Ano Noval e tb muito
Lual... Amorzal... Beijal... Carinhal... com rima
pq a vida é uma obra prima.

Outro trecho que gosto:

"Há duas vidas: uma temporal e outra eterna.
A temporal é como diz a palavra: "temporal".
Tens que defender o barco, senão ele afunda.
A eterna é um paraíso, e lá está Jayme Ovalle,
tocando seu violão de esquerda (Ovalle era
canhoto), aquela modinha cuja escreveu-a
Bandeira:

Por sobre a solidão do mar
a lua flutua
e uma ternura singular
palpita em cada coração.

E tua música? Espera, Antônio. Faze uma ou
duas canções com o João Roberto Kelly, e
espera um pouco. O "Ninguém me ama" paga
as castanhas do teu Natal? Uns dez..."
[do livro Com vocês Antônio Maria - Ed. Paz e Terra]

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