quarta-feira, janeiro 16, 2002

TEMPO

PS. estou no unico micro da cidade do cu do
mundo (interior do nordeste) bom claro que
nao tem acentos e conectar ja eh sorte, como
nao escrevi cronica por um ataque de preguicite
resolvi colocar esse texto que tem tudo com o
tema, eu lovu esse tal Padre Vieira.

Tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta,
tudo digere, tudo acaba. Atreve-se o tempo a colunas
de marmore, quanto mais a coracoes de cera!
Sao as afeicoes como as vidas, que nao ha mais
certo sinal de haverem de durar pouco, que terem
durado muito. Sao como as linhas, que artem do
centro para a circunferencia, que, quanto mais
continuadas, tanto menos unidas. Por isso os
antigos sabiamente pintaram o amor menino
porque nao ha amor tao robusto que chegue
a ser velho. de todos os instrumentos com que
o armou a natureza, o desarma o tempo.
Afrouxa-lhe o arco, com que ja nao atira,
embota-lhe as setas, com que ja nao fere,
abre-lhe os olhos, com que ve que nao via
e faz-lhes crescer asas com que voa e foge.
A razao natural de toda essa diferenca eh
porque o tempo tira a novidade as coisas,
descobre-lhe os defeitos, enfastia-lhe o gosto,
e basta que sejam usadas para nao serem
as mesmas. Gasta-se o ferro com o uso,
quanto mais o amor. O mesmo amar eh
causa de nao amar e ter amado muito,
de amar a menos.

Padre Viera. Sermoes ( nao achei os acentos
no teclado estao todos escondidos em algum
lugar, portanto eles fugiram)

beijos beijos beijos de manga do Agreste
Pernambuncano e se de repente vc encontrar
uma vaca babando na rua isso eh Impulse,
risos... lembram da propaganda e se
de repente um homi lhe oferecer flores...
a ultima moda aqui sao pintinhos coloridos
o Filipe comprou um verde tem um rosa
que chamo de Pink umas gracinhas... piu piu.

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