segunda-feira, maio 20, 2002

ROSA

o vaso está na loja em que eu
trabalhava, é caro não vou poder comprar
guardo a lembrança de como ficou lindo
essa semana assim cheio de rosas

Plantar
[by Luna em 20.05.2002 à 1 hora da manhã
ouvindo Dindi e pensando em Tom Jobim]

De que amar sopra esse clima que agora
em mim me afaga e me instiga? Que semiótica imagem é
essa que me arrebata, assim calada e ávida, e queima
em me empurrrar desse olimpo que vez por outra a mim
mesmo me resguardo? Em que viola ela se consola?
Em que mecha desse globo habita ou decora?
De onde imã me atiça?

Sei que, hoje apenas sei que dedo de rosa, dedo de
prosa, amanhã será que ela goza? será que me
habitará pra que eu morra em suas palavras.
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*** seção continue um poema sem autorização
só com a rima do coração.

Não há rosa tão grande
em que não caiba um carinho,
nem botão tão pequenino
que contenha todo o medo.
[Paffomiloff]

Não há flor nesse mundo
que contenha o amor profundo
de quem guarda o seu em segredo.
[Miriam]

Não há planta tão enraizada
que não abrace o amor fecundo
de uma flor de rosa vinho
e que no caule desse cálice
eu te sorva todos os dias como
uma seiva que me faça brotar
com uma folha
uma página
um enredo.
[Luna]

PS. rimou? medo, segredo, enredo.

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