quinta-feira, maio 30, 2002

UM POEMA

do amor falou-se tudo e sigo e segues
entendo quase nada, tudo é pouco diante
da incompreensão do que existe sem nome
será mesmo amor o nome disso que sinto e sentes?
disso que sinto e sentes falou-se tanto
e sigo desconhecendo bastante
de mim e de ti que sinto e sentes tudo isso
de que falamos tanto e perseguimos errantes

[Cartas Extraviadas e outros poemas de
Martha Medeiros do meu livro com autógrafo]

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