quinta-feira, abril 21, 2005

DOCUMENTÁRIO

la hija de la revolucion

Sou vidrada em documentário, como bem disse o Coutinho
no debate ontem na Unicamp, esse lance de entrevista com
pergunta pré-fabricada,com tudo dentro do estabelecido,
não tá com nada. Mesmo sendo jornalista, tento esquecer
todo o "lead" que me foi imposto e gosto do que corre solto.
Curto mesmo a tal da "conversa" a pessoa falando
expontaneamente. Aliás ele conta que em francês
"ordinário" não é uma palavra com a mesma conotação
que temos aqui, lá é usada pra o tal anônimo,
homem comum. Nem preciso dizer meus olhos brilharam
ouvindo o João Salles e o Eduardo Coutinho. Agora
hoje de quebra, acabei de assistir um documentário
na HBO chama "balseros" pessoas que foram de Cuba
para os States e ainda mostra a trajetória 5 anos
depois, foi demais. Interessante como me sinto
engajada aos costumes cubanos, posso dizer que
sou filha da revolução, pq amei aquele lugar!

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