domingo, julho 08, 2001

INSÔNIA

Silêncio.
Madrugada.
Rua Vazia.
Uma lua branca de linho,
estendida no escuro,
sobre o nada.
Num momento insone,
conversam confidentes
Presente, passado, futuro.
Um pensamento corta
o esapaço,
versejando a esmo.
Escuto passos:
é meu coração abrindo
a porta de mim mesmo.
[Flora Figueiredo]

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