quarta-feira, outubro 10, 2001

CORPO

Di Giaimo Gallery

Fora de mim, fora de nós, no espaço vago
A música dolente de uma valsa
Em mim, profundamente em mim
A música dolente do teu corpo
E em tudo vivendo o momento de todas as coisas
A música da noite iluminada.
O ritmo do teu corpo no meu corpo...
O giro suave da valsa longíngua, da valsa supensa...
Meu peito vivendo teu peito
Meus olhos bebendo teus olhos, bebendo teu rosto...
E a vontade de chorar que vinha de todas as coisas.
[Suspensão - Vinicius de Moraes]

*Sou brega as vezes e acho que todo tipo de arte
é válida e esse pintor é daqueles que pinta cavalos e
natureza morta. Sabe aquele tipo de pintura que ninguém
valoriza, mas tem pinturas que são quase uma
fotografia. Achei esse corpo bem bonito, tão nítido que
vai ter muito homem animado com um simples quadro.

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