DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Todo dia é dia da mulher, principalmente pra mim
que adoro ser mulher....
Escrevi algumas coisas que gosto em ser
mulher e o título resume tudo...
Sempre soube que eu era...

FEMININA
[de Rosi Luna]

Sempre tive certeza que ser mulher é delicadamente
maravilhoso. Posso usar saia, mostrar minhas pernas
que são longílineas segundo me dizia o professor
de ballet.

Na época da vovó, achava as mulheres muito mais femininas
e sonhava em ganhar uma anágua. Sabe aquela com rendinha
na ponta do vestido... deixava os homens loucos. Sempre
acreditei que estava na nuance todo o mistério da sedução.

Sempre gostei de usar batom, abrir a minha bolsa pegar
o espelho e passar demoradamente deixando o lábio
um moranguinho pronto pra ser beijado.

Sempre pude chorar com todas as lágrimas que meus olhos
foram capazes de derramar e pelos motivos mais tolos,
porque sou mulher e tudo seria permitido.
Teria direito de ser frágil e sensível.

Sempre quis saber como seria ser mãe e carregar um filho na
barriga, mesmo que isso custasse o emprego tão sonhado.
Não sei como podemos ser tão frágeis e tão fortes a ponto
de gerar uma nova vida.

Sempre imaginei que a mulher teria que ser como uma flor,
ter poesia e alma... teria que ser uma romântica incondicional.

Sempre gostei de usar vestido, de usar sutian daqueles
bem rendados com lacinhos, as armas de sedução estariam
mudando e não era um corpo escultural que poderia fazer uma
noite de sonhos. Mas uma mulher com um lindo conjunto de
lingerie branco e muita imaginação. Isso seria sensualidade
pra "voyeur" nenhum botar defeito.

Sempre vi a mulher ocupando seu lugar, não como bonita
e burrinha, mas como um conjunto harmonioso em que não
se mede corpo e mente. A inteligência da mulher chegou nas
Universidades e hoje sabemos que o maior índice de estudantes
é do sexo feminino. Elas estão com tudo, mas não pra queimar
sutiãns em praça pública, mas pra caminhar em pé de igualdade
com o homem e sem fita métrica pra medir o cérebro.

Sempre vi a mulher bonita, com encantos tão variados, com
uma leveza tão intrínsica, sempre vi uma mulher dinâmica,
inteligente, uma mulher que não é só uma costela de Adão mas
que tem sua própria identidade e que sabe ter brilho próprio.

Sempre mulher. Sempre faceira. Sempre Feminina.
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