domingo, setembro 08, 2002

É DOMINGO SEU FLAMINGO

Acordei toda quebrada, sensação de que um trator passou. Que tal encarar o supermercado? Não teve saída. Coca-cola, chocolate, kit de sobrevivência no trabalho não tinha nada. Almocei franguinho com salada de rúcula. Agora depois de um tandrilax vamos ver se a musculatura relaxa, tem um gravador sorrindo pra mim. Lá vou eu trabalhar. Queria ir para uma ilha bem longe, cheia de peixinhos coloridos e encontrar um nativo me fizesse uma massagem bem relaxante. Honolulu serve.
Vou colar aqui outra poesia que recebi linda:
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Água da Lua
Kátia Borges

Minha garganta está seca deste ar do Planalto.
Ana Cristina Cesar

Eu queria te ver cabendo no meu sonho,
verso que se encaixa,
como órgão vital,
no corpo da poesia.

E tua loucura amarrada, domada
e muda ao pé da minha cama.

Água da Lua, oxigênio de Marte:
coisas improváveis
às quais a paixão me conduzia.
E nem era sexo, sexo não era o bastante.

De tudo que sonhei, ficou apenas a lembrança:
beijos roubados em banheiros
e a oferta desastrada de um casal de hamsters.

O resto é efeito da anestesia.

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