A BAILARINA
[Luiz Carlos Duarte]
ofereço-me à tarde encarcerada
no calendário exposto na parede:
e me degredo e me reparto e parto,
antigo marinheiro, só, devasso,
chegando, como em porto, à tua casa
relembrando a primeira namorada
e a prostituta azul de alexandria.
e me recebes, assim, entre chávenas
e doses de gim e redes amplas
e o mistério que habita entre teus seios.
mas, sem querer, chegado em teus domínios,
descubro, de repente, a bailarina
guardada em tuas mãos manuseando
um disco de vivaldi sobre a mesa
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PS. colando poesia fast fast fast antes
que caia... vai cair... ai ai ai
só vou levar o micrinho de tarde.
quinta-feira, março 15, 2001
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